segunda-feira, 18 de março de 2024

O ENSINO DA PALAVRA É O MÉTODO MAIS SEGURO DE SE EVANGELIZAR

A difusão do evangelho pelas redes sociais é importante, porém não substitui o contato pessoal. Também temos os panfletos, cultos ao ar livre, cruzadas etc., mesmo assim tudo isso fica a desejar, pois as pessoas aceitam a Cristo pela emoção, não pela razão. Devemos seguir o modelo que Cristo utilizou, e que foi praticado pelos Apóstolos (Mt 28.19; At 5.42). O ensino da Palavra é de longe o método mais eficiente e eficaz à salvação dos pecadores.

Para enfrentar esse desafio, lançamos a sétima edição da revista O CAMINHO DA SALVAÇÃO. É um kit com quatro fascículos e seis lições para serem aplicados em grupos familiares: Conhecendo a Bíblia; A origem e a queda do homem; O nascimento de Jesus e; Os sinais da iminente volta de Jesus. Esse último módulo está dividido em 3 partes: 1. o fim dos séculos e o arrebatamento da Igreja; 2. a grande tribulação e a queda da Babilônia religiosa; 3. a vinda de Jesus em glória para implantar o Seu Reino. Portanto são 4 fascículos que deverão ser aplicados em seis aulas.

Durante o curso, os participantes recebem os fascículos à medida que as aulas forem acontecendo. Na conclusão do curso, todos serão convidados a receber um diploma na Igreja, em um momento todo especial.

Portanto as lições bíblicas O Caminho da Salvação é mais que um panfleto, é um curso bíblico no lar. Que Deus abençoe aqueles que irão ensinar e os que irão ouvir a Sua Palavra, em nome de Jesus. Amém

sábado, 18 de novembro de 2023

UMA REVLAÇÃO QUE ME IMPRESSIONOU

Dediquei-me durante vinte e cinco anos como professor na Escola Bíblica Dominical, entre outras atividades internas da igreja. No final desses anos, passei por momentos difíceis.

Certo vez, em junho de 2006, o dia raiava. Eu estava ainda dormindo. Naquela madrugada, Deus me mostrou algo impressionante. Vi no céu duas dimensões interligadas por uma ponte estreita, em forma de cruz. De um lado, algumas pessoas levantavam suas Bíblias, e apontava para a ponte. A ponte adentrava numa dimensão reluzente muito forte, eu não podia enxergar o que havia ali. Vi também uma multidão descendo um caminho muito largo, em direção a um buraco totalmente escuro, e caiam ali dentro. As pessoas que estavam caminhando sobre a ponte, jogavam as cordas e gritavam: venham, segure a corda que te puxo. Algumas, eram puxadas; outras, em vez de subirem, seguravam as cordas e puxavam as de cima para baixo, mas elas não caíam. Até hoje, aquelas imagens ficaram cravadas no meu subconsciente.

A partir dessa visão, fui incomodado por Deus a sair de entre as quatro paredes dos templos, para ir em busca das pessoas sem Deus e sem salvação. Procurei um material apropriado nas livrarias, que pudesse levar um curso bíblico aos lares, não encontrei. Então, em 2011, Deus me inspirou a escrever a revista O Caminho da Salvação, com as seguintes lições: Conhecendo a Bíblia; A origem e a queda do homem; O nascimento de Jesus; Os Sinais da iminente volta de Jesus. Podemos dizer que, essas lições, são as “cordas” que jogamos aos que estão descendo para o abismo. 

A internet, o rádio e a televisão são importantes, para divulgar o Evangelho. Todavia, o método mais eficiente de evangelizar, é o que Cristo mandou fazer; “ide e ensinai”. Visitar o que estar doente é mais importante. Não é o doente que visita o que está saudável. Assim são as pessoas que vivem no pecado, estão paralisadas, não podem caminhar. Sigamos o exemplo de Jesus.

A Bíblia não manda que os pecadores procurem a Igreja; mas, que a Igreja saia em busca dos pecadores [Billy Graham]. O período que a Igreja mais cresceu foi no tempo dos apóstolos (At 5.45), sabe por quê? Estavam cheios do Espírito Santo. O que diríamos da Igreja atual? Enclausurou-se entre quatro paredes? Em que posição nos encontramos? Jogando as “cordas” da salvação? Ou do lado de baixo em direção ao inferno? “Se não fizermos nossa parte agora, amanhã talvez não dê tempo”. (Andressa Barragana). Abracemos a missão que o Senhor nos incumbiu. Maranata.

Miss. Clésio


quinta-feira, 5 de novembro de 2020

O CHIP É A MARCA DA BESTA?

“Também obrigou todos, pequenos e grandes, ricos e pobres, livres e escravos, a receberem certa marca na mão direita, ou na testa; para que ninguém pudesse comprar ou vender, a não ser quem tivesse a marca, que é o nome da besta, ou o número do seu nome. Aqui há sabedoria. Aquele que tem entendimento calcule o número da besta; pois é número de homens, e o seu número é seiscentos e sessenta e seis” (Ap 13.16-18).

O que Deus revelou a João, na ilha de Patmos, por volta do ano 90 d.C., não deve ser interpretado ao pé da letra. As profecias da Bíblia só são compreensíveis totalmente depois que elas se cumprem. Temos um exemplo em Isaías 60.8, quando Deus disse que os judeus retornariam a Jerusalém nos últimos tempos, voando como nuvens e como pombas. As figuras de linguagem, nessa passagem, só foram compreensíveis após a invenção das aeronaves. Seria loucura imaginar antes, que toneladas de ferro pudessem voar. Isaías 60.8 se cumpriu em 14 de maio de 1948 da nossa Era, e continua em andamento. Com o avanço da tecnologia surgirão coisas ainda mais espantosas, isso tem deixado muitas pessoas distraídas. Elas nem sabem que a multiplicação da ciência é um dos sinais do fim dos tempos: “e tu, Daniel, fecha estas palavras e sela este livro, até ao fim do tempo, muitos correrão de uma parte para outra, e a ciência se multiplicará”, (Dn 12.4). Outro exemplo foi a corrupção antes do dilúvio (Gn 6.11). Disse Jesus: “Porquanto, assim como, nos dias anteriores ao dilúvio, comiam, bebiam, casavam e davam-se em casamento, até ao dia em que Noé entrou na arca, e não perceberam, até que veio o dilúvio, e os levou a todos, assim será também a vinda do Filho do homem”, (Mt 24.39; ver Gn 6).

Recentemente me deparei com uma sena onde alguém apontava uma pistola com raios infravermelhos para a mão ou a testa das pessoas, para aferir a temperatura corporal. Lembrei-me da Bíblia que diz que a besta irá obrigar as pessoas a usarem sua marca na testa ou na mão direita (Ap 13.16). Hoje, já está sendo implantado na mão das pessoas o chip, para armazenar todos os seus dados. Será que o chip é a marca da besta? Bem, voltemos um pouco no tempo, para responder essa questão que não é de agora. Lá atrás, em 1888, criou-se o decreto-lei 9.886 que instituiu a obrigatoriedade do registro de nascimento, casamento e certidão de óbito. Esses registros deixaram de ser uma atribuição da igreja católica, e passaram a ser do controle do Estado. Pelo fato da imposição desses documentos, algumas pessoas diziam que seria a marca da besta. Se aquelas pessoas vivessem hoje, jamais falariam tal coisa. Também aconteceu quando surgiu o RG, o CPF, entre outros documentos. Os mais recentes são o cartão magnético com o chip, e o código de barras impressos nas embalagens dos produtos. Se o chip fosse a marca da besta, todos que possuem cartões magnéticos, ou celulares, já estariam com sua marca, não acham? Esses documentos servem apenas para identificar as pessoas, nenhum deles é a marca da besta. Brevemente todos estarão com um chip na mão ou na testa, para guardar os dados pessoais. Todas essas coisas são as preparações para o anticristo introduzir o seu código. A marca da besta só será revelada na metade da grande tribulação, nesse tempo a Igreja de Cristo não estará aqui.

Os sinais mostram que Cristo breve voltará para arrebatar a sua igreja. Portanto apegue-se a Ele enquanto há tempo. "Buscai ao Senhor enquanto se pode achar, invocai-O enquanto está perto" (Is 55.6). Que Deus nos guarde em Cristo. Amém.

Miss. Clésio Araújo

terça-feira, 4 de agosto de 2020

CORRUPÇÃO

Nos dias atuais a palavra corrupção é constantemente ouvida nos meios de comunicação, e entre as pessoas. Quando se fala em corrupção, associamos rapidamente aos maus políticos e más empreiteiras. Será que a corrupção é praticada somente por esses? Alguém já ficou com algum troco a mais? Cruzou o semáforo vermelho, pondo em risco a vida de pessoas? Ou, até mesmo, já comprou algum filme ou música pirata? De alguma forma ou de outra, somos convidados todos os dias a cairmos em tentação, e muitos, infelizmente, não resistem, e acabam ficando presos nas garras do tentador. Conclui-se que é muito difícil alguém não ter praticado algum tipo de corrupção, basta algum desvio de caráter,

Pode-se definir o significado da palavra corrupção em dois pontos: 

1. Decomposição física de alguma coisa; ou,

2. Modificação das características originais do caráter do homem. 

É justamente no segundo ponto onde nos encontramos. Após Deus criar o homem, esse caiu, ao ser tentado pela serpente, no Jardim do Éden. Infelizmente todos nós que descendemos do primeiro homem, Adão, nascemos em pecado, e todas as nossas características originais foram modificadas, “como está escrito: não há um justo, nem um sequer”, Rm 3.10.

Qual a raiz da corrupção? Segundo a Bíblia o amor ao dinheiro é a raiz de todos os males. Esse tipo de “amor” é um desvio de finalidade, pois o inimigo induziu levar o homem a abandonar o seu Criador, isto é, pôr as coisas materiais em primeiro lugar. O profeta Isaías diz que “desde a planta do pé até a cabeça não há nele coisa sã, senão feridas, e inchaços, e chagas podres não espremidas, nem ligadas, nem amolecidas com óleo” (Is 1.6). É do “coração”, disse Jesus, “que procedem maus desígnios, homicídios, adultérios, prostituição, furtos, falsos testemunhos, blasfêmias. São estas coisas que contaminam o homem”. Mt 15.19,20

Já que todos estão contaminados pelo pecado, e corrompidos perante Deus, existe alguma saída para o ser humano? 

Sim. Deus enviou Seu único Filho, Jesus Cristo, para assumir a nossa culpa. Oh, como isso profundo! Lá na cruz Jesus tomou sobre Si todos os nossos pecados, isto é, todos que se entregam a Ele, e se arrependem das suas mazelas, esses alcançam o perdão e a misericórdia. Somente através de Jesus somos redimidos, Ele nos dar uma nova vida, 2Co 5.17. Aceite hoje mesmo a oferta de salvação que Deus nos faz.

Enganoso é o coração, mais do que todas as coisas, e desesperadamente corrupto, quem o conhecerá”? Jr 17.9.


segunda-feira, 17 de dezembro de 2018

FELIZ NATAL


Ninguém festeja a data natalícia de alguém que está morto. Então, por que é que Jesus é a única pessoa no mundo que se comemora o seu aniversário, você sabe? Não! Porque Ele ressuscitou e está vivo. Apesar de não sabermos o dia exato em que Ele nasceu, convencionou-se o dia 25 de dezembro. De todas as épocas do ano e de todos os momentos da vida, nada é tão importante do que o dia em que Ele nasceu dentro de cada um de nós para morar. Esse, sim, é o verdadeiro Natal. Agradeçamos a Deus por tudo que Ele nos deu: por estarmos vivos e vendo mais um ano que se finda; por nossa família; pela saúde, pelo pão de cada dia... Ainda que estejamos passando por momentos difíceis, os tais não nos impedirão de sermos gratos. A vida sem Jesus é como um jardim sem flores; é semelhante à semente que não nasceu. É tempo de se deixar guiar pela brilhante Estrela que raiou em Belém, e ser conduzido para o cominho do bem, da paz e da felicidade. Que a alegria de viver e de amar ao próximo estejam presentes nos nossos corações. Convidemos Jesus para fazer-se presente na nossa vida, não apenas no dia 25 de dezembro, mas, todos os dias da nossa existência. Que nesse Natal você possa dar o melhor presente ao aniversariante Jesus: o teu espírito. São os meus votos e os da minha família.
Feliz Natal e um próspero Ano 2019 para todos nós! Amém.
Clésio Araújo

sexta-feira, 30 de março de 2018

O SENHOR JUSTIÇA NOSSA

“Eis que vêm dias, diz o Senhor, em que levantarei a Davi um Renovo; e, sendo Rei, reinará e agirá sabiamente, e praticará o juízo e a justiça na terra. Nos seus dias Judá será salvo, e Israel habitará seguro; e este será o seu nome, com o qual Deus o chamará: O SENHOR JUSTIÇA NOSSA. Portanto, eis que vêm dias, diz o Senhor, em que nunca mais dirão: vive o Senhor, que fez subir os filhos de Israel da terra do Egito; mas, vive o Senhor, que fez subir, e que trouxe a geração da casa de Israel da terra do norte, e de todas as terras para onde os tinha arrojado; e habitarão na sua terra” – Je 23.5-8.
O profeta Jeremias nasceu durante o reinado do ímpio rei Manassés. Ele foi escolhido por Deus desde o ventre de sua mãe, mas só começou a profetizar no ano 628 a.C., ou seja, no décimo terceiro ano do reinado do bom rei Josias. O profeta das lágrimas, como é reconhecido, ainda era criança quando alertou ao rei Josias a necessidade de uma verdadeira transformação comportamental da nação judaica, caso contrário, o juízo de Deus seria inevitável. À medida que a Palavra de Deus era desprezada pela grande maioria do povo, principalmente pelos sacerdotes e reis, Jeremias cada vez mais insistia ao anunciar que o juízo divino estava às portas. Depois de vinte anos de ministério profético, o rei Joaquim, um dos últimos reis de Judá, proibiu o profeta de comparecer diante dele, pois não suportava as duras mensagens. Apesar disso, o profeta não se intimidou com as ameaças do rei, passou a entregar a mensagem de Deus escrita em um rolo, para ser lida no templo. O rei Joaquim ao ouvir a leitura das Escrituras, desprezou a Palavra de Deus, tomou, cortou e queimou o rolo escrito pelo profeta chorão (Jr 36.22,23). Todavia Jeremias reescreveu tudo outra vez, e acrescentou mais alguma coisa. Certo escritor resumindo a vida de Jeremias, disse:
“Jeremias é um exemplo de intensa sinceridade, sofrimento sem alívio, proclamação destemida da mensagem de Deus e intercessão incansável de um profeta em favor do seu povo como se observa no seu ministério. Mas a tragédia de sua vida foi esta: pregava a ouvidos surdos e só recebia ódio em troca do seu amor aos compatriotas” (Farley).
A passagem bíblica acima foi proferida há mais de dois mil e seiscentos anos, porém sempre está atualizada, ela não caduca, essa é uma das provas que as Santas Escrituras é a Palavra de Deus. Naquele tempo o reino do sul de Israel, cuja sede ficava em Jerusalém, estava bastante fragilizado. O exército babilônico de Nabucodonosor invadiu a Palestina pela primeira vez (605 a.C.), e deportou os jovens mais nobre de Jerusalém a Babilônia, entre eles Daniel e seus três amigos. Na segunda invasão (596 a.C.), foram transportados cerca de dez mil judeus, e entre eles estava Ezequiel. Na terceira vez (586 a.C.), o exército babilônico devastou completamente Jerusalém, e queimou o templo construído por Salomão. O juízo de Deus, proferido por Jeremias, cumpriu-se literalmente.
Diz as profecias: “Eis que vêm dias, diz o Senhor, em que levantarei a Davi um Renovo. Sendo Rei, reinará e agirá sabiamente, e praticará o juízo e a justiça na terra”. Quem será esse Renovo? Veja: esta profecia aponta literalmente para o Messias, Jesus Cristo, o qual promoverá o justo juízo sobre a terra, Ele governará por mil anos neste mundo, onde haverá paz e justiça (Ap 20.4). Outro dia, eu conversando com um judeu da linhagem de Levi, disse-me ele: “esse Jesus que vocês anunciam não é o que esperamos, aguardamos um que há de vir de um relacionamento conjugal, e que irá implantar a paz neste mundo. Onde está a paz que o teu Jesus trouxe”? Respondi: bem falou Jesus: “Eu vim em nome de meu Pai, e não me aceitais; se outro vier em seu próprio nome, a esse aceitareis” (Jo 5.43), e acrescentei: o cristo que vocês esperam é o anticristo.
Amados, o cumprimento da promessa do Renovo, conforme falou o profeta Jeremias, teve início quando o Verbo se fez carne e habitou entre nós (Jo 1.14), e essa profecia ainda está em andamento, pois caminha para o desfecho final, até que Jesus Cristo implante o seu reinado neste mundo por mil anos. É ao Renovo, Cristo, que o profeta Jeremias se refere ao dizer: “nos seus dias Judá será salvo, e Israel habitará seguro; e este será o seu nome, com o qual Deus o chamará: O SENHOR JUSTIÇA NOSSA”.
Portanto os judeus, os que foram espalhados por todo mundo, já estão voltando à sua pátria desde que a figueira brotou em 14 de maio de 1948, (figueira simboliza Israel - Mt 24.32). Nessa data cumpriu-se a profecia do profeta Isaías, a qual ainda está em andamento. Diz Isaías 66.8: “quem jamais ouviu tal coisa?" diz o profeta Isaías, "Quem viu coisas semelhantes? Poder-se-ia fazer nascer uma terra em um só dia? Nasceria uma nação de uma só vez? Mas Sião esteve de parto e já deu à luz seus filhos”. Até hoje o povo judeu faz menção da sua libertação da escravidão no Egito, quando Deus levantou Moisés para tirá-lo das mãos de Faraó, porém muito breve irá pronunciar: “vive o Senhor, que fez subir, e que trouxe a geração da casa de Israel da terra do norte, e de todas as terras para onde os tinha arrojado; e habitarão na sua terra”. Portando os Judeus irão dizer isso quando o Renovo, que foi levantado da casa de Davi, vier para reinar. Breve Cristo virá para reinar mil anos neste mundo com sua Igreja. Até hoje estamos esperando se cumprir o que Ele nos ensinou na oração do Pai Nosso, que diz: “...venha a nós o teu Reino, seja feita a tua vontade, assim na terra como no céu”. Maranata.
Miss. Clésio Araújo

domingo, 10 de dezembro de 2017

FELIZ NATAL

Faço das palavras de Maria, mãe de Jesus, as minhas palavras: “a minha alma engrandece ao Senhor, e o meu espírito se alegra em Deus, meu Salvador” (Lc 1.46,47).
A palavra de ordem nesse momento é agradecimento. Agradeço primeiramente a Deus por mais um ano que se finda, por ter nos concedido vida, paz, saúde e harmonia em meu lar. Agradeço a Deus pela minha família: esposa, filhos, genros e uma linda netinha, que o Senhor continue com sua bondade sobre todos nós no ano de 2018. Agradeço também a todos o meus amigos, não vou mencioná-los, pois são muitos. Também agradeço a você caro leitor que não o conheço, por acessar as mensagens deste blog, espero que elas tenham contribuído para seu deleite espiritual. Desejo de coração para todos vocês um feliz Natal, e que possamos realizar nossos sonhos em 2018, e viver momentos incríveis e deliciosos.
No mundo há pessoas que não sabem o real significado do Natal. Na semana passada li um artigo de um religioso destacado internacionalmente falando o significado do Natal. O texto foi muito bem elaborado, porém totalmente vazio, o nome de JESUS foi esquecido. A história do Natal está descrita na Bíblia (Lc 2.1-14). O Natal se refere ao nascimento de Jesus Cristo, figura central do cristianismo. “O dia de Natal, 25 de dezembro, foi escolhido pela Igreja Católica Romana no ano de 350, pelo Papa Júlio I, sendo mais tarde oficializado como feriado”. O dia 25 de dezembro não é a data exata do nascimento de Jesus. Baseado nos calendários de Roma e dos Judeus, Jesus nasceu entre a segunda quinzena do mês de setembro e a primeira do mês de outubro. Não importa saber o dia exato que Ele nasceu, o mais importante é comemorar o seu nascimento e saber que Ele está conosco, pois ressuscitou e está vivo. Aleluia. O nascimento de Jesus é para ser comemorado todos os dias, Cristo é a razão do nosso viver, sem Ele não há esperança de vida eterna.
Portanto agradeçamos a Deus por seu Filho amado, pois Ele deu sua vida por nós, e nos tirou das trevas para sua maravilhosa luz, fez-se pobre para nos enriquecer. Deus nos abençoe. Amém.
Clésio Araújo

segunda-feira, 25 de setembro de 2017

A EVANGELIZAÇÃO EM GRUPOS FAMILIARES

Pr. Kleber Maia
CONFERENCISTA 
Nós, pastores, sempre procuramos um material que nos ajude a evangelizar, e que seja prático, objetivo, envolvente e que deixe um residual satisfatório (a salvação é com o Espírito Santo). Aqui em Galinhos/RN encontramos este material: A revista O Caminho da Salvação. É fácil de ser utilizado, é versátil para ser usado nas casas, em pequenos grupos e outros lugares, envolve os participantes, com encontros frequentes e sequenciais e perguntas a serem respondidas, o evangelizado fica com o impresso, e tem produzido um bom resultado na evangelização e na salvação de almas na nossa cidade. Os impressos ainda são bem produzidos e têm um custo justo.
Recomendo a todos os pastores que façam uso deste material. A evangelização se torna se torna mais fácil e objetiva com "O Caminho da Salvação".

terça-feira, 12 de setembro de 2017

A PLENITUDE DOS TEMPOS

“Mas, vindo a plenitude dos tempos, Deus enviou seu Filho, nascido de mulher, nascido sob a lei, para remir os que estavam debaixo da lei, a fim de recebermos a adoção de filhos” (Gl 4.5). O significado de plenitude pode ser entendido como algo pleno, total, inteiro, completo. A plenitude dos tempos, a que Paulo se refere, é pouco explorada nos púlpitos das igrejas. Às vezes desejamos que o Espírito Santo nos dê a interpretação de algumas passagens bíblicas (quem não precisa?) e nem percebemos que muitas delas já foram reveladas, basta somente analisar um pouco a história de episódios já ocorridos há anos, os quais são suficientes para compreendermos alguns pontos das profecias. Diga-se de passagem, a doutrina bíblica se fundamenta no cumprimento das profecias, enquanto esta não se cumpre não há fatos, e não existindo fatos não há história. Portanto a história dos judeus, dos romanos e dos gregos é muito importante para entendermos a passagem bíblica na carta universal do Apóstolo Paulo aos Gálatas.
Entre a reconstrução de Jerusalém até o nascimento de Jesus temos mais de quatrocentos anos, esse período é chamado de “o silêncio de Deus”, isto é, Deus não se manifestava ao seu povo de forma alguma, nem por profecias, nem por sonhos e nem por visão, mas num determinado momento Ele enviou um anjo a Nazaré, região da Galiléia, para falar com a virgem por nome Maria, exatamente na plenitude dos tempos. Disse o anjo a Maria: “Maria, não temas, porque achaste graça diante de Deus, e eis que em teu ventre conceberás, e darás à luz um filho, e pôr-lhe-ás o nome de Jesus” (Lc 1.30,31). Com isso cumpriu-se a profecia de Isaías 7.14 que diz: “portanto, o mesmo Senhor vos dará um sinal: eis que uma virgem conceberá, e dará à luz um filho, e será o seu nome Emanuel”. Por esse tempo, o povo vivia quase sem esperança, talvez por causa do longo período em que Deus permaneceu em silêncio. Foram quase quinhentos anos. Percebe-se claramente a desconfiança do povo quanto a esse acontecimento, a começar por Natanael. Disse Felipe a Natanael: “havemos achado aquele de quem Moisés escreveu na Lei e de quem escreveram os Profetas: Jesus, de Nazaré, filho de José”. Ao que Natanael respondeu: “pode vir alguma coisa boa de Nazaré”? (Jo 1.46). Apesar dos pesares ele foi conferir e creu. Já a maioria dos judeus rejeitou o Messias, principalmente os sacerdotes e outros da alta cúpula. Temos o exemplo de Paulo, um ferrenho perseguidor da Igreja (At 8). Apesar de seu nome não aparecer nas entrelinhas durante o ministério de Jesus, Paulo sabia de tudo que se passava em Jerusalém. Somente após a ascensão de Cristo é que seu nome aparece como perseguidor da igreja por algum tempo. Mas, depois, a caminho de Damasco, quando ia prender os discípulos (At 9), ele teve um encontro com o Senhor. A partir daí, converteu-se, de perseguidor passou a ser perseguido. Vejamos resumidamente a história dos judeus, dos romanos e dos gregos para entendermos um pouco sobre a "plenitude dos tempos".
Os Judeus
O povo Judeu foi a raça que mais contribuiu para as preparações da primeira vinda de Jesus, aliás, a nação judaica é o relógio de Deus aqui neste mundo. De Abraão até o nascimento de Jesus são dois mil anos de histórias. Foram eles que escreveram o Antigo Testamento (AT). O primeiro escritor foi Moisés por volta de 1400 a.C. a 1300 a.C., vindo depois dele muitos profetas e reis que entraram para a história. Os últimos foram Esdras e Neemias por volta de 450 a.C., depois do cativeiro babilônico. Depois da reconstrução de Jerusalém até o nascimento de Jesus, Deus simplesmente permaneceu em silêncio, não se manifestou nem por sonhos, nem por profecias ou por visões etc. Eis a questão: será que Ele foi descansar um pouquinho e adormeceu? É claro que não, Deus não dorme e nem se fatiga (Sl 121.4; Is 64.4), Ele trabalha sem cessar para aqueles que nele esperam. Portanto é no AT que temos o maior tesouro de profecias escritas pelos Judeus, a maioria já se cumpriram, principalmente as que se refere a primeira vinda de Jesus, por exemplo, Gn 49.10 comp. Lc 1.32,33; Is 7.14 comp. Mt 1.18-20; Is 9.6 comp. Lc 2.9-11; Dn 9.24 comp. Hb 9.11,12; Mq 5.2 comp. Mt 2.1-6 e comp. Jo 7.42. Não dá para relatar os fatos dessas e outras profecias que já entraram para a história, pois daria milhares de páginas. Portanto o AT narra o início da humanidade; conta a história do povo de Israel; mostra figuras que simbolizam Jesus; e contém registros de profecias que ainda hão de acontecer. Exemplo: o arrebatamento da igreja. Tudo isso foi providência divina para o primeiro advento de Jesus que ocorreu na plenitude dos tempos.
Os Romanos
Durante o “silêncio” de quase quinhentos anos, o império romano se instalou com força total nos anos 168 a.C., ele permaneceu até o ano da sua queda em 476 da nossa Era. Esse foi o império mais logo e o mais cruel que já existiu até hoje na história da humanidade. Ele é representado pelas pernas de ferro daquela imagem que Nabucodonosor viu em sonho, e que foi interpretado pelo profeta Daniel. Após dominar toda a península itálica, os romanos conquistaram: a Grécia; o Egito; a Macedônia; a Gália; a Germânia; a Trácia; a Síria; e, por fim, a Palestina. Essas nações eram completamente fechadas, não havia livre acesso entre elas, porém com a expansão do império romano, elas foram interligadas por estradas que dava acesso a muitos outros lugares. Somente assim facilitou a locomoção das pessoas entre cidades e países mais rapidamente, todos tinham plena liberdade. Foi daí que surgiu o ditado: “todo caminho leva a Roma”. Politicamente o império romano contribuiu para: 1º - unificar os povos; 2º - o livre intercâmbio comercial; 3º - e a paz universal chamada de – Pax Romana etc. Apesar da crueldade desse império, eu diria que ele foi usado por Deus para quebrar os ferrolhos de ferro e abrir as muralhas entre as nações que estavam fechadas. Isso facilitou à entrada de pessoas de outras nações em Jerusalém no tempo de Cristo, e também à expansão da Igreja por todos os lugares após a morte e ressurreição de Jesus. É como diz um provérbio popular: “não há um mal que não traga um bem”. Portanto os romanos criaram entre os povos um ambiente favorável à livre circulação, pois todos tinham plena liberdade para ir e vir, apesar de coisas terríveis que aconteceram pelos imperadores romanos.
Os Gregos
Enquanto Roma trabalhou a questão política da livre circulação comercial entre os povos, os Gregos trabalharam a questão intelectual e filosófica. A contribuição que os gregos deram foi implantar a linguagem universal e sua filosofia. O idioma grego se expandiu rapidamente por todos os lugares com a abertura das fronteiras entre as nações pelos romanos. No tempo em que Jesus nasceu o idioma predominante era o grego, por isso o Novo Testamento foi escrito nesse idioma. De maneira que Paulo com muita propriedade escreveu: “mas, vindo a plenitude dos tempos, Deus enviou seu Filho, nascido de mulher, nascido sob a lei, para remir os que estavam debaixo da lei, a fim de recebermos a adoção de filhos”. Assim como a primeira vinda de Cristo aconteceu em um período plenamente favorável à circulação entre os povos, o que dizer da sua segunda vinda? Paulo revela algo muito semelhante e que acontecerá antes do retorno de Cristo: “porque não quero, irmãos, que ignoreis este segredo (para que não presumais de vós mesmos): que o endurecimento veio em parte sobre Israel, até que a plenitude dos gentios haja entrado” Rm 11.25. Logo, sem sombra de dúvidas, a segunda vida de Cristo será na “plenitude dos gentios”.
A plenitude dos gentios
Gentio é um termo dado a todo aquele que não é descendente da linhagem dos judeus. Esse termo foi um dos temas debatidos em Jerusalém numa reunião do colegiado apostólico há dois mil anos. Diz o texto: “...então, toda a multidão se calou e escutava a Barnabé e a Paulo, que contavam quão grandes sinais e prodígios Deus havia feito por meio deles entre os gentios. E, havendo-se eles calado, tomou Tiago a palavra, dizendo: Simão relatou como, primeiramente, Deus visitou os gentios, para tomar deles um povo para o seu nome. E com isto concordam as palavras dos profetas, como está escrito: Depois disto, voltarei e reedificarei o tabernáculo de Davi, que está caído; levantá-lo-ei das suas ruínas e tornarei a edificá-lo” (At 15.12-16; Am 9.11-15). Inicialmente Deus visitou a Israel, e sendo rejeitado por esses, Deus voltou-se para nós, os gentios, e nos deu a oportunidade de salvação. O projeto de Deus para a presente Era é tirar dentre todas as nações “um povo para o seu nome”, depois disso tornará a reedificar “o tabernáculo de Davi, que está caído”. Portanto a “plenitude dos gentios” significa a conclusão da retirada de um povo dentre as nações gentílicas. Infelizmente não são todos os gentios que irão ser salvos, assim como não são todos os judeus. Também é possível que a “plenitude dos gentios” esteja vinculada ao tempo em que a depravação moral e social dos gentios chegue ao nível pleno de rebelião contra Deus. Temos o exemplo dos amorreus que foram vomitados de Canaã depois que encheu a medida da injustiça (Gn 15.16). Outro exemplo é Sodoma e Gomorra que chegou a um alto nível de perversão: “porquanto o seu pecado se tem agravado muito” - diz a Bíblia - “Então, o Senhor fez chover enxofre e fogo, do Senhor desde os céus, sobre Sodoma e Gomorra” (Gn 18.20 e 19.24). Estamos vivenciando a crassa imoralidade e talvez superior àquelas civilizações dos tempos de Canaã, Sodoma e Gomorra. O que está faltando para Jesus voltar? "E, como aconteceu nos dias de Noé", disse Jesus, "assim será também nos dias do Filho do homem: comiam, bebiam, casavam, e davam-se em casamento, até ao dia em que Noé entrou na arca, e veio o dilúvio, e os consumiu a todos. Como também da mesma maneira aconteceu nos dias de Ló: comiam, bebiam, compravam, vendiam, plantavam e edificavam; mas no dia em que Ló saiu de Sodoma choveu do céu fogo e enxofre, e os consumiu a todos. Assim será no dia em que o Filho do homem se há de manifestar" (Lc 17.26-30). Portanto é nessa ocasião que Cristo virá para arrebatar a sua Igreja. Eu vejo que o tempo dos gentios já chegou. Jesus breve virá. Que Deus nos guarde. Amém.
Clésio Araújo

domingo, 13 de agosto de 2017

O CAMINHO DA SALVAÇÃO

6ª EDIÇÃO 
A difusão do evangelho pelas redes sociais tem um valor muito importante porque entra em diversas casas ao mesmo tempo, porém jamais substituirá o contato pessoal. Apesar de tanta parafernália à disposição da Igreja para anunciar a Palavra, os resultados ficam sempre a desejar. Se não formos à busca dos perdidos, nós é que estamos perdidos dentro das Igrejas. De modo que devemos seguir o modelo ensinado por Jesus Cristo (Lc 10), praticado pelos Apóstolos (At 5.42), que é ir ao encontro dos pecadores (Mt 28.19). Esse modelo é o mais eficiente e eficaz. Portanto, para auxiliar a Igreja no modelo que Cristo ordenou, estamos lançando a 6ª edição da revista O CAMINHO DA SALVAÇÃO.
Esta revista contém algumas estratégias de abordagem que facilitam o contato com qualquer pessoa. A finalidade é propor um curso bíblico, totalmente grátis, em seu próprio lar. São cinco temas sistemáticos a serem debatidos para a salvação da alma: 1. Conhecendo a Bíblia; 2. A Origem e a Queda do Homem; 3. A Identidade de Jesus; 4. Sinais Que Precedem a Volta de Jesus; e, 5. O Que Devo Fazer Para Ser Salvo. Durante o curso, os participantes receberão os fascículos à medida que as aulas forem acontecendo. De modo que após a primeira lição, todos estarão conscientes de que a Bíblia não é um livro qualquer e, portanto, ficarão entusiasmados para continuar até o final. Na conclusão do curso, todos serão convidados a receber um diploma em um culto na Igreja.
Portanto, o Caminho da Salvação é mais que um panfleto, é um curso bíblico no lar. Inicie por sua casa, convide seus vizinhos e amigos. Não temos dúvidas de que os frutos virão a seu tempo. Que Deus nos abençoe, em nome de Jesus. Amém. (Pedidos do material veja contatos).

Miss. Clésio Araújo

sábado, 10 de junho de 2017

JESUS É MEU MELHOR AMIGO

Essa é uma frase bastante comum no meio do povo, principalmente os que creem em Jesus. Mas será que Ele nos chamaria de amigo também? Vejamos: “vós sereis meus amigos, se fizerdes o que eu vos mando”, (Jo 15.14).
Nesse versículo, há duas grandes verdades: 1) nem todos são amigos de Jesus; 2) só é amigo de Jesus quem obedece aos seus mandamentos. No versículo acima a preposição “SE” estabelece uma condição, isto é, se eu for obediente, serei chamado de amigo, caso contrário, não serei chamado. Afinal de contas, o que foi que Jesus mandou-nos fazer? Antes de qualquer coisa, quero lembrar que se não fosse as misericórdias do Senhor ninguém se salvaria (Ec 3.22).
Entre tantos mandamentos de Jesus, vou destacar apenas um que considero o mais difícil: amai a vossos inimigos”. Toda a Lei, isto é, os dez mandamentos, Jesus resumiu apenas em dois: 1º) “Amai a Deus de todo o teu coração, de toda a tua alma, e de todo o teu entendimento; e 2º) Amai ao próximo como a ti mesmo”. Mt. 22.37-40. Caros irmãos, é muito fácil pregar o Evangelho, e, também, amar ao que nos ama etc.; difícil é amar ao que no ofende. Todavia essa é a condição para sermos considerados amigos de Jesus. Além disso, ainda tem a questão da filiação, veja: “Eu, porém, vos digo: amai a vossos inimigos, bendizei os que vos maldizem, fazei bem aos que vos odeiam, e orai pelos que vos maltratam e vos perseguem; ‘para que’ sejais filhos do vosso Pai que está nos céus”. Mateus 5.44. Observe que a expressão “para que”, nesse versículo, direciona-nos a outro ponto mais forte ainda, ou seja, faça assim e assim para que sejas filhos do vosso Pai, caso contrário, não seremos filhos.
O caso é muito sério. Sejamos sinceros: é fácil? O que fazer quando somos injustiçados? Eu confesso que não é fácil praticar o bem nessa hora. O homem desprovido da Graça de Deus, jamais terá condições de amar como Jesus amou. Muito pelo contrário, a vontade é fazer justiça com as próprias mãos na hora da ira, não é mesmo? Qualquer um pode pregar o amor de Deus e viver uma vida de oração, porém nunca se sabe o que fazer num momento de terror. A Bíblia diz: “enganoso é o coração, mais do que todas as coisas, e perverso; quem o conhecerá? Eu, o Senhor, esquadrinho o coração e provo os rins”, (Jr 17.9,10). Portando só Deus conhece nossos corações.
Ouvi de um policial da reserva o seguinte fato: “certo Pastor foi ao lazer com sua esposa e seus dois filhos (uma moça e um rapaz), e ao chegar lá, de repente foram surpreendidos por três indivíduos perigosos, enquanto um deles rendeu o Pastor e o filho sob a mira de uma arma de fogo, os outros bandidos estupravam em sua presença a esposa e a filha. Depois obrigaram o Pastor ter ralações com sua filha, e o filho com sua mãe. Dias depois, a reação do Pastor não foi outra: contratou alguém para exterminar os três elementos, e em poucos dias foram eliminados”. Isso aconteceu no Rio de Janeiro. O que você faria no lugar desse Pastor? Essa pergunta eu fiz a outro Pastor (conheço-o bem de perto) e ele disse: “não sei, depende muito do momento”. Realmente somente Deus sabe, não temos noção do que poderá acontecer num momento do terror. Já fui assaltado três vezes a mão armada, e tal experiência foi muito desagradável, as imaginações foram terríveis. Mediante tanta violência, será possível fazer o que Jesus mandou? Esta é a pergunta que não quer calar. A Bíblia não diz que é fácil, mas tudo é possível ao que crê.
"Nos últimos dias sobrevirão tempos difíceis", (2Tm 3.1). Quando estamos cheios da Graça de Deus, as dificuldades são superadas e o Espírito Santo de Deus nos conforta. Temos o exemplo de Jó que perdeu toda fortuna, mas Deus lhe deu em dobro tudo de volta. Não entendemos o trabalhar de Deus, jamais podemos compreendê-Lo. Ora, se não conhecemos o nosso próprio coração, imagine o de Deus! “Assim como os céus são mais altos do que a terra, assim são os meus caminhos mais altos do que os vossos caminhos, e os meus pensamentos mais altos do que os vossos pensamentos”, (Is 55.9).
Será que podemos desafiar como Paulo desafiou: “sede meus imitadores, como eu sou de Cristo”? Estamos muito longe da realidade. A palavra-chave é: PREPARAÇÃO. "Prepara-te, ó Israel, para te encontrares com o teu Deus”, (Amós 4.12). Deus quer nos usar: hoje, se ouvirdes a sua voz, não endureçais os vossos corações, como na provocação”, (Hebreus 3.15). Para se conquistar qualquer coisa nesta vida é necessário se preparar. O soldado só vai à batalha quando se prepara, e mais, se não lutar legitimamente, não é coroado, (2Tm 2.5); o agricultor ao semear, primeiro prepara o terreno, e ainda tem que cuidar bem da plantação; até as formigas se preparam antes de chegar o inverno, pois buscam o alimento no verão (Pv 6.8).
Amigo, se neste mundo é preciso força para se ter algo na vida, imagine para conquistar o Reino dos céus! Vamos reler novamente Mateus 5.44? "Eu, porém, vos digo: amai a vossos inimigos, bendizei os que vos maldizem, fazei bem aos que vos odeiam, e orai pelos que vos maltratam e vos perseguem"; para quê? "Para que sejais filhos do vosso Pai que está nos céus". Oremos a Deus para que Ele nos dê força, e assim podermos praticar a sua Palavra. O Reino dos céus é tomado a força (Mt 11.12). Ou alguém pensa que é moleza? Talvez você diga: “irmããão, calma aí né... Jesus já pagou o preço por nós... agora é só vitória”! SIM, é verdade, só que existem regras, ou você se esqueceu? Arrisca-se viver desordenadamente? Que o SENHOR tenha misericórdia de nós. Amem.
Miss. Clésio Araújo


domingo, 11 de dezembro de 2016

NOSSA VIDA É UMA CONSTRUÇÃO

“Durante nossa vida causamos transtornos na vida de muitas pessoas, porque somos imperfeitos. Nas esquinas da vida, pronunciamos palavras inadequadas, falamos sem necessidade, incomodamos. Nas relações mais próximas, agredimos sem intenção ou intencionalmente. Mas agredimos. Não respeitamos o tempo do outro, a história do outro. Parece que o mundo gira em torno dos nossos desejos e o outro é apenas um detalhe. E, assim, vamos causando transtornos. Esses tantos transtornos mostram que não estamos prontos, mas em construção. Tijolo a tijolo, o templo da nossa história vai ganhando forma. O outro também está em construção e também nos causa transtornos. E, às vezes, um tijolo cai e nos machuca. Outras vezes, é a cal ou o cimento que sujam nosso rosto. E quando não é um, é o outro. E o tempo todo nós temos que nos limpar e cuidar das feridas, assim como os outros que convivem conosco também têm de fazer.
Os erros dos outros, os meus erros. Os meus erros, os erros dos outros. Esta é uma conclusão essencial: todas as pessoas erram. A partir dessa conclusão, chegamos a uma necessidade humana e cristã: o perdão.
Perdoar é cuidar das feridas e sujeiras. É compreender que os transtornos são muitas vezes involuntários. Que os erros dos outros são semelhantes aos meus erros e que, como caminhantes de uma jornada, é preciso olhar adiante. Se nos preocuparmos com o que passou, com a poeira, com o tijolo caído, o horizonte deixará de ser contemplado. E será um desperdício.
O convite que faço é que você experimente a beleza do perdão. É um banho na alma! Deixa leve!
Se eu errei, se eu o magoei, se eu o julguei mal, desculpe-me por todos esses transtornos... Estou em construção”!
Que em 2017 possamos realizar aquilo que não pudemos alcançar neste ano que se finda. DEUS vos abençoe. FELIZ NATAL, PRÓSPERO ANO NOVO.
São meus votos e os da minha família a todos que já acessaram este blog e os que ainda hão de acessar.

Miss. Clésio Araújo

domingo, 27 de novembro de 2016

CRISTÃOS PODEM SE ALEGRAR COM A MORTE DE FIDEL CASTRO?

O ex-presidente de Cuba, Fidel Castro, morreu à 1h29 (hora de Brasília) deste sábado (26), aos 90 anos, na capital Havana. A informação foi divulgada pelo seu irmão Raul Castro em pronunciamento na TV estatal cubana. Ele foi um ditador sanguinário, perseguidor do cristianismo. Diante da sua morte, ousamos perguntar: “Pode um cristão se alegrar com a morte de Fidel Castro? ”.
Espero responder de forma sucinta e rápida essa questão. Respondo que depende que tipo de alegria estamos falando. Considere:
“Tão certo como eu vivo, diz o SENHOR Deus, não tenho prazer na morte do ímpio, mas sim em que o ímpio se converta do seu caminho e viva”. – Ezequiel 33.11. “Por acaso tenho algum prazer na morte do ímpio? Diz o SENHOR Deus. Por acaso não desejo que se converta dos seus caminhos e viva”? – Ezequiel 18.23
Deus não tem prazer na morte do ímpio! Porém…
…e quando um ditador assassino e maligno morre, podemos nos alegrar? Sim. Nos alegramos pela maldade cessada e pelo juízo que exalta a Glória de Deus. Porém, isso é feito de forma santa e reverente sem demasiada exaltação e irreverência, pois poderia ser conosco esse mesmo juízo. Lembre-se: Você tem a mesma natureza de um ditador. Você não possui em si nada a mais do que ele. Você apenas foi SALVO POR JESUS. O mérito é de Jesus, não seu. Cristãos não deveriam fazer piada com a morte de ninguém.
Não vemos nas páginas do Novo Testamento nenhum apóstolo ou cristão fazendo piada com a morte dos ímpios.
Mas existe alegria na morte de ditadores na escritura? Sim. Vemos louvor pelos justos juízos de Deus contra os assassinos do povo de Deus assim como Fidel.
Apocalipse 19.1-3 diz:
“Depois dessas coisas, ouvi no céu uma forte voz como de uma imensa multidão, que dizia: Aleluia! A salvação, a glória e o poder pertencem ao nosso Deus, pois seus juízos são verdadeiros e justos; ele julgou a grande prostituta que havia corrompido a terra com a sua prostituição, e das mãos dela vingou o sangue dos seus servos. Outra vez disseram: Aleluia! A fumaça que sai dela sobe pelos séculos dos séculos”.
E pasmem, vemos um quadro no mínimo pouco comentado acerca de Jesus. Em Apocalipse 19.13, Jesus com o seu manto salpicado com o sangue dos seus inimigos que foram mortos por Ele.
Se Apocalipse não se juntar aos Evangelhos para nos dar o quadro total sobre quem é Jesus, teremos um grande problema. Não teremos a visão geral da Escritura sobre quem é Jesus. Ele é misericordioso? Sim. Bondoso, amável, generoso e benfeitor com seus inimigos como com Paulo. Porém, Ele também julga com o furor da sua ira e irá matar seus inimigos com uma linda violência santa.
Meu convite é para que você veja o quadro geral da Escritura.
Encerro pedindo que não nos esqueçamos de algumas coisas:
1— Não nos alegramos por nos considerarmos melhores do que os ditadores assassinos.
2— A alegria que existe na morte desses ditadores existe porque sua maldade cessou.
3— Nós não somos um povo que celebra a morte pela morte e/ou que se alegra quando um ímpio não se converte.
4— Temos que ter sempre em mente que a maior alegria sempre será com a conversão.
5— Alegria plena sobre a destruição dos inimigos de Deus se dará de forma escatológica. No futuro.
6— Enquanto estamos do lado de cá da eternidade, temos que cuidar para que nossa alegria não seja pecaminosa. Temos que analisar se não estamos apenas usando a morte de um ditador apenas como um subterfúgio para nos alegrarmos na morte de um homem que era a imagem de Deus.
7— Ficamos tristes por mais um homem que morre sem conversão, desprezando Jesus, mas também nos alegramos pelo fato de sua maldade ter cessado.
Se você olha demais para os Evangelhos, eu te convido a olhar um pouco para Jesus em Apocalipse, onde Ele mata seus inimigos. Porém, se você olha somente para Apocalipse, eu te convido a olhar para os Evangelhos e ter a visão de Jesus perdoando pecadores malditos. Peço que olhe para Atos e veja Jesus salvando e amando Paulo, aquele que perseguia e matava os cristãos, assim como Fidel.
Enfim, que tenhamos a visão do quadro maior das Escrituras e não venhamos escolher apenas uma representação de Jesus em alguma parte.
Pr. Jackson Jacques
http://conscienciacristanews.com.br
(27.11.16)

domingo, 2 de outubro de 2016

A ESPERANÇA É IMORTAL

Depois que Jesus subiu aos céus, seus discípulos permaneceram em Jerusalém até serem revestidos de poder no dia de Pentecostes. A partir de então, a Boa Nova de salvação foi proclamada com poder e sinais miraculosos, começando por Jerusalém, Judeia, Samaria e, por fim, até aos confins da terra (At 1.1-14).
No início, a proclamação do evangelho limitava-se apenas à cidade de Jerusalém e aldeias muito próximas. Apesar de o hebraico ser o idioma-mãe do povo judeu, o Evangelho era difundido principalmente na língua Grega, idioma predominante naquele tempo. Por essa razão, o Novo Testamento foi escrito em Grego, e isso só veio acontecer vinte anos após o Pentecostes. A construção do Novo Testamento (NT) está fundamentada sobre três âncoras: Antigo Testamento, ensinamentos de Jesus e experiências vividas pelos Apóstolos.
É provável que a maioria dos livros do NT só tenha entrado em circulação depois do concílio de Jerusalém, segundo Jesse L. Hurlbut:
“Na época do concílio de Jerusalém, no ano 50 d.C., não havia sido escrito nenhum dos livros do Novo Testamento. A igreja, para conhecimento da vida e dos ensinos do Salvador, dispunha tão-somente das memórias dos primitivos discípulos. Entretanto, antes do final deste período, 68 a.D. grande parte dos livros do Novo Testamento já estava circulando, inclusive os evangelhos de Mateus, Marcos e Lucas e as epístolas de Paulo, Tiago, 1 Pedro e talvez 2 Pedro, embora questões tenham sido levantadas quanto a autoria dessa última. Deve-se lembrar que é provável que a epístola aos Hebreus tenha sido escrita depois da morte de Paulo, não sendo, portanto, de sua autoria.” [História da Igreja Cristã – pág. 46].
O último livro, o Apocalipse, foi escrito por João Batista.
João encontrava-se exilado na Ilha de Patmos (Ap 1.9). Não se sabe com precisão quando ocorreu o exílio, mas, segundo Irineu (discípulo de Policarpo, que foi discipulado pelo apóstolo João), o Apocalipse foi escrito no final do primeiro século, mais precisamente no ano 96 d.C., término do reinado de Domiciano (81-96 d.C.).
No livro de Atos do Apóstolos, escrito pelo Dr. Lucas, encontra-se a história da igreja. No capítulo dois, lê-se que os irmãos eram perseverantes: “perseveravam na doutrina dos Apóstolos, na comunhão, no partir do pão e nas orações”. Vemos nessa frase quatro pontos básicos em que a igreja se fortalecia e crescia: doutrina dos apóstolos, comunhão, partir do pão e nas orações.
Quero destacar o vocábulo perseverança: todo aquele que persevera tem esperança, é a perseverança que gera a esperança. Quem persevera, tem firmeza e sabe o que quer. Ainda que as coisas pareçam impossíveis a pessoa não desiste por qualquer motivo. Temos o exemplo de Jó que perdeu tudo o que possuía: saúde, família, bens etc., todavia não perdeu a esperança.
Quando lemos o livro de Jó percebemos o grau de relacionamento dele com Deus. Apesar das acusações feitas por seus “amigos” (Elifaz, Bildade e Zofar), Jó declara com muita convicção: “ainda que ele me mate, nele esperarei; contudo, os meus caminhos defenderei diante dele. Porque eu sei que o meu Redentor vive, e que por fim se levantará sobre a terra. E depois de consumida a minha carne verei a Deus. Vê-lo-ei por mim mesmo, e os meus olhos, e não outros, o verão; e, por isso, o meu coração se consume dentro de mim” (Jó 13.15; 19.25-27). Paulo foi outro que muito sofreu, disse: “posso todas as coisas em Cristo que me fortalece” (Fp 4.13). E em outra parte: “tudo o que foi escrito no passado foi escrito para nos ensinar, de forma que, por meio da perseverança e do bom ânimo procedentes das Escrituras, mantenhamos a nossa esperança” (Rm 15.4).
O perseverante além de ser criativo é também proativo. Ser proativo é se prevenir antes que as coisas aconteçam, como por exemplo a manutenção de uma máquina, isso evita algum prejuízo. No campo espiritual não é diferente, o Apóstolo Paulo recomenda: “tem cuidado de ti mesmo e da doutrina. Persevera nestas coisas; porque, fazendo isto, te salvarás, tanto a ti mesmo como aos que te ouvem” (1Tm 4.16).
Outra característica de quem persevera é ser flexível, maleável, isto é, aquele que facilmente se curva. A humildade engrandece. Existe pessoas que não se curva com facilidade. Quem possui a virtude da flexibilidade é compreensivo, sabe recuar ou avançar na hora certa. Essas virtudes engrandece qualquer pessoa, principalmente quem tem o temor de Deus. Diz o salmista: “afaste-se do mal e faça o bem; busque a paz com perseverança”. Já dizia Barão de Itararé: “Sábio é o homem que chega a ter consciência de sua ignorância. Não é triste mudar de ideias, triste é não ter ideias para mudar”.
Às vezes deixamos de receber as bênçãos de Deus porque não perseveramos. Lembremo-nos de que só herdaremos o Reino de Deus se militarmos fielmente até o fim segundo as santas Escrituras: “Sede pois, irmãos, pacientes até à vinda do Senhor. Eis que o lavrador espera o precioso fruto da terra, aguardando-o com paciência, até que receba a chuva temporã e serôdia. Sede vós também pacientes, fortalecei os vossos corações; porque já a vinda do Senhor está próxima” (Tg 5.7,8). Não importa o tempo que você está esperando, Deus é infinitamente fiel e poderoso para fazer acontecer, tudo acontece no seu devido tempo (kairós), Ele nem atrasa e nem adianta, ninguém pode interferir no agir de Deus, Sua vontade é soberana, operando Ele, quem impedirá. Disse Jesus: “...seja feita a tua vontade”.

Se os heróis da fé não tivessem sido perseverantes, certamente não teriam escrito o Novo Testamento. Apesar de terem crucificado o Senhor Jesus,  eles não perderam a esperança de vê-Lo face-a-face. Jesus está vivo, glória a Deus. Se este não tivesse se levantado da sepultura, como estaria o mundo atual? Portanto esperemos mais um pouquinho em Cristo, Ele prometeu voltar. Amém.
Miss. Clésio Araujo

terça-feira, 8 de março de 2016

O SAL DA TERRA

Jesus inicia o Sermão do Monte mostrando o significado das coisas no reino de Deus e atribuindo valores relevantes àquilo que era considerado pelo pensamento humanista da época, desprezível. Pobres, mansos, misericordiosos, pacificadores, desprezados da justiça foram, por sua vez, dignos de reconhecimento e atenção em suas palavras.
Assim Jesus ensinou, em seu primeiro discurso, aos discípulos que estavam próximo a ele, a lição que revela como as coisas perdem ou ganham seu real valor. Ele usa o sal metaforicamente para chamar a atenção da responsabilidade atribuída a seus discípulos e diz-lhes: Vós sois o sal da terra; e se o sal for insípido, com que se há de salgar? Para nada mais presta senão para se lançar fora, e ser pisado pelos homens (Mt 5.13).
Apesar de Ele não está fazendo nenhuma referência à deusa de Salus, à saúde, Ele fala de coisa que é do conhecimento dos discípulos. O sal, em sua época, tinha um valor importante na conservação dos alimentos e também no sabor da comida. Foi uma grande descoberta na Roma antiga. O sal era tão extraordinário que os escravos que trabalhavam nas lavouras de seus senhores recebiam-no como pagamento ou recompensa de seu trabalho. Com isso Ele desejava mostrar, em primeira análise, como as coisas podem perder significado se, em um contexto social, não cumprem seu real papel.
Imaginemos numa coisa como o dinheiro que tem um reconhecimento importante na sociedade atual, no mundo todo, se viesse a se tornar algo irrelevante, por exemplo. Sabemos que dinheiro não é fácil de encontrar, porque agrega muitos valores. Mas não é difícil em um país em que a inflação é muito alta encontrarmos, vez por outra, alguma moeda ou até mesmo uma cédula de pequeno valor por onde passamos, desprezadas. Isso ocorre muitas vezes pela desvalorização da moeda que acrescenta com o passar dos dias, meses e anos, um desgaste em seu valor real de compra.
Quando isso ocorre é necessário que se faça uma reposição monetária para atrair um significado de respeito à moeda. Isso se chama correção inflacionária. Porém a correção inflacionária, embora seja importante, apresenta diversas fraquezas da economia de um país, pois traz consigo sua instabilidade econômica. Ou seja, as perdas se acumulam tanto que deixam o salário do trabalhador irrelevante, sua rentabilidade é diminuída.  
Portanto pior ainda seria se não houvesse nenhuma reposição pecuniária aos salários. Se acontecesse, por acaso, de não haver nenhuma correção, chegar-se-ia a um momento em que o dinheiro se desvalorizava totalmente. E aí a pergunta, nesse caso, seria, para que serve o dinheiro? Como já dizia o poeta: “de que me vale um saco cheio de dinheiro pra comprar um quilo de feijão”? Sua função no mercado econômico perderia o sentido de existência por não se encontrar o valor necessário para as transações peculiares a uma sociedade econômica.
Poderíamos espalhá-lo pelas estradas e lugares por onde passássemos e não nos faria falta alguma, por causa de sua desvalorização. E aí aconteceria que passaríamos até por cima dele, pisaríamos nele, com o tempo, não acreditaríamos mais nele, sempre que olhássemos para ele sentiríamos um mal-estar terrível. Da mesma forma que o sal só serve para ser pisado pelos homens quando se torna insípido, seus seguidores, descritos por Jesus à figura do sal da terra, precisavam estar disponíveis à exigência de um compromisso necessário ao cidadão do reino dos céus cuja justiça deveria exceder a dos escribas e fariseus.
Isso significa que a proposta de Jesus para nós é mais excelente do que a melhor análise teológica dos melhores religiosos da época. A doutrina de Jesus é pura sem nenhuma mistura e no final de todo o discurso, Ele mostra-nos que todo aquele que ouve suas palavras e as pratica é comparado ao homem prudente que edificou sobre a rocha. Nada o faz sucumbir. Não nos apartemos, então, da leitura de sua palavra, da oração para que nos faça cumpridores de sua vontade e dê-nos força para que as boas obras que Jesus realiza através de nós resplandeçam aos homens e eles glorifiquem ao Pai que está nos céus.
Jesus, de fato, quer nos salvar da ira de Deus sobre o mundo que vive sua própria lei pela concepção do pensamento e teoria humanistas que apresentam Deus segundo as necessidades humanas. Portanto mantenhamo-nos firmes, em pé ao seu lado, sem nos deixar abalar por nenhuma coisa. Sabendo que as coisas não estão em nosso controle, mas no domínio dEle. Confiemos inteira e completamente nEle que nos ajuda a vencer todas as catástrofes desse mundo que se afasta de Deus a cada instante.

Pb. Francisco Gomes

segunda-feira, 18 de janeiro de 2016

CONFISSÃO VERDADEIRA

Sermão ministrado pelo Pr. John MacArthur em 1979
À medida que olhamos para o Salmo 51, nós veremos um bonito padrão do caráter da verdadeira confissão, e eu acho que isso ficará claro para você. A verdadeira confissão envolve uma visão correta de três coisas. Uma visão correta do pecado, de Deus e de si mesmo. E a verdadeira confissão só pode ocorrer quando você vê Deus verdadeiramente, quando você vê o pecado pelo o que ele é, e quando você vê a si mesmo pelo o que você é. Deixe eu explicar um pouco sobre o Salmo 51.
Davi era um conquistador das mulheres, de fato. Quando ele queria uma mulher, ele a tomava e não importava para ele a quem ela pertencesse. Se ele visse uma mulher de quem ele gostasse, ele apenas a tomava para si. No auge de seu poder, ele ficou apaixonado pela esposa de um de seus oficiais militares, cuja nome era Bate-Seba, e ele a engravidou. Então, ele precisava fazer algo quanto ao problema que ele havia imposto sobre ela, e decidiu resolver isso mandando o marido de Bate-Seba para uma missão suicida na batalha. Assim, o marido morreu. Convenientemente esquecendo-se da intriga, Davi deu um funeral militar ao homem e logo casou com esposa dele. Mas ele não conseguia se livrar da culpa. E Davi tornou-se obcecado com seu pecado, ele não conseguia se afastar do pecado. Isso se tornou o trágico ponto da disciplina, o que custou a ele o resto de sua vida.
Davi então, tornou-se obcecado com o pecado. E por causa dessa obsessão, ele escreveu o Salmo 51. Ele não conseguia tirar o pecado de seu coração e nem de sua mente. Ele não conseguia tirar o pecado de seus pensamentos dia e noite. E realmente, na totalidade do Salmo, ele ora por quatro coisas. O pecado fez ele sujo, então Davi pede para ser limpo. A culpa tornou-o fisicamente doente, e ele pede para ser curado. A iniquidade quebrou a amizade de Davi com Deus, então ele pede para que seja restaurada. Mas acima de tudo, ele pede por perdão e misericórdia. Então o Salmo 51 é um Salmo de confissão.
Primeiramente, nós podemos observar que a verdadeira confissão exige uma visão correta do pecado. Os versos de 1 a 5 dizem: “Tem misericórdia de mim, ó Deus, por teu amor; por tua grande compaixão apaga as minhas transgressões. Lava-me de toda a minha culpa e purifica-me do meu pecado. Pois eu mesmo reconheço as minhas transgressões, e o meu pecado sempre me persegue. Contra ti, só contra ti, pequei e fiz o que tu reprovas, de modo que justa é a tua sentença e tens razão em condenar-me. Sei que sou pecador desde que nasci, sim, desde que me concebeu minha mãe”.
É essa a visão de Davi do pecado, e existem várias características que eu quero que você perceba, para futura referência. Para começar, uma visão correta do pecado significa que eu reconheço várias coisas. Davi reconhece primeiramente que o pecado merece julgamento. Ter uma visão correta do pecado significa reconhecer que o pecado merece o julgamento. Verso 1, “Tem misericórdia de mim, ó Deus, por teu amor; por tua grande compaixão apaga as minhas transgressões”. Perceba que Davi pede por misericórdia. Isso é admitir que ele não merece ser absolvido, ou então ele pediria por justiça. Misericórdia, terna misericórdia, “Por favor, Deus, não me dê o que eu mereço”. O pecado merece julgamento, para começar. Na verdadeira confissão, deve haver o reconhecimento de que nós não merecemos ser exonerados. Nós não merecemos ser perdoados. Nós merecemos o julgamento. Então a única coisa a que Davi pode apelar é a misericórdia.
Deixe-me citar outros versos que podem dar a você outro olhar a este pensamento. No Salmo 103, verso 10: “não nos trata conforme os nossos pecados nem nos retribui conforme as nossas iniquidades”. Não devemos nos alegrar por causa disso? Você vê, Ele não nos deu o que nós merecemos. “Pois como os céus se elevam acima da terra, assim é grande o seu amor para com os que o temem”. Louvado seja Deus por sua misericórdia. E é a isso que Davi apela. Ele diz “Deus, por favor, não me dê o que eu mereço”. Perceba, ele reconhece que o pecado merece o julgamento, e ele pede que Deus o poupe disso.
O Salmo 103, verso 3, diz: “É ele que perdoa todos os seus pecados e cura todas as suas doenças”. Se o Senhor der o que as pessoas merecem em termos de pecado, ninguém irá sobreviver. Ninguém. Então Davi pede por misericórdia. Olhando para outras passagens da Bíblia, temos Esdras 9:13, que diz: “E depois de tudo o que nos tem sucedido por causa das nossas más obras, e da nossa grande culpa, porquanto tu, ó nosso Deus, impediste que fôssemos destruídos, por causa da nossa iniquidade, e ainda nos deste um remanescente como este”. Davi diz, “Deus, por causa da misericórdia que Tu nos deste no passado, Tu não nos puniste de acordo com nossas iniquidades, mas Tu deste menos do que nossas iniquidades mereciam, devemos pecar novamente? Devemos pisar em tal misericórdia? Em tal graça”?

Perceba, na confissão em cada uma dessas passagens das Escrituras, que o pecado merece o julgamento. Mas a misericórdia parou a mão do julgamento. Neemias fala sobre o renascimento. E uma das chaves está no capítulo 9, versículo 3, quando o povo se levantou por uma quarta parte do dia e confessou seu pecado. E tendo confessado, claro, eles pediram por misericórdia. Então, veja que uma das coisas que um cristão tem de reconhecer é que ele merece o julgamento. A verdadeira confissão é o reconhecimento de que o pecado merece o julgamento. Jó 11:6, fala: “sabe, pois, que Deus exige de ti menos do que merece a tua iniquidade”. Isso não é lindo? Deus requer menos do que o seu pecado merece. (Traduzido por Ana Louise).