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quinta-feira, 15 de maio de 2014

TESTEMUNHO

Pr. João Batista, Francinete e Clésio
BATISMO
Miss. Clésio
Aceitei a Cristo no dia 05 de maio de 1982, no templo sede da AD de Natal/RN, bairro do Alecrim, e fui batizado nas águas pelo pastor João Batista da Silva, juntamente com minha esposa, no dia 05 de setembro do mesmo ano. Desde que me converti, sempre procurei fazer alguma coisa na seara do Mestre. No início da minha fé, propus em meu coração visitar todas as casas (400, aproximadamente) do bairro onde morava, para entregar panfletos bíblicos. Fiz isso por duas vezes. Lembro-me ao chegar em uma daquelas casas, na lateral, havia um área arborizada com algumas pessoas, e, quando entrei, com a permissão delas, vi um cidadão sacrificando uma galinha preta. Percebi que acabara de entrar em um terreiro de macumba, porém não me intimidei, distribuí alguns panfletos, falei do amor de Jesus e saí em paz, graças ao Senhor.
Dediquei-me durante vinte e cinco anos como professor da EBD, além de outras atividades internas da igreja. No final desses anos, passei por alguns momentos difíceis, um deles foi em 2006, quando apareceu um câncer de pele em meu rosto, todavia o Senhor curou-me, graças a Deus.
Nesse mesmo ano de 2006 (mês de junho), tive uma visão impressionante – o dia já vinha raiando, quando vi no céu duas dimensões interligadas por uma ponte estreita. A do lado esquerdo, havia árvores e muita gente; a do outro lado, era incandescente como o sol. Algumas pessoas levantavam a Bíblia em suas mãos, antes de passarem por aquela travessia. Todavia a maioria descia por uma rampa muito larga, e sumiam num enorme buraco totalmente escuro. Enquanto isso, poucas pessoas que caminhavam sobre a ponte, jogavam cordas e gritavam: venham, este é o caminho. Algumas pessoas eram puxadas para cima; outras, seguravam as cordas e puxavam as de cima para baixo, todavia elas não caíam. Não consigo esquecer o que vi. Até hoje, isso inquieta-me, não posso ficar inerte.
Ilustração
A partir dessa visão, fui incomodado por Deus a sair do “casulo”, para alcançar as pessoas que estão lá fora sem Deus e sem salvação. Então procurei nas livrarias um material didático que trouxesse algumas lições bíblicas apropriadas, mas não o encontrei. Foi aí que o Senhor começou a despertar-me, e escrevi a revista O Caminho da Salvação, com cinco lições bíblicas para suprir essa carência. Podemos dizer, ilustrativamente, que as lições são “cordas” a serem jogadas aos que estão indo para o inferno sem Deus e sem salvação.
Precisamos seguir o exemplo do Apóstolo Paulo, entre muitos outros, o qual não mediu esforços para fazer missões, e sem interesse próprio. A igreja daquele tempo não ficava esperando que as pessoas fossem ao seu encontro, e, diga-se de passagem, não havia os recursos que temos hoje: rádio, televisão, internet...; mas, ela ia ao encontros das pessoas de casa em casa (At 5.45), pois estava cheia do Espírito Santo. Foi o período em que ela mais cresceu. O que diríamos da igreja do nosso tempo? Modernizou-se e fechou-se entre quatro paredes. Muitas coisas de grande valor estão a desejar, como: amar ao próximo, o desejo de evangelizar, etc.
Certo dia ouvi um pastor dizer: “evangelizar de casa em casa está ultrapassado, agora é pela internet”. Isso lembra uma outra frase que diz: “quando alguém não quer fazer algo, apresenta uma desculpa; mas quando é do seu interesse, dá-se um jeito”. É bem verdade que não se deve desprezar os meios de comunicação, porém é impossível eles substituírem o contato pessoal. Quando visitamos uma pessoa, podemos sentir suas necessidades mais de perto, e assim fica mais fácil atendê-la em alguma coisa que for preciso, além de evangelizá-la. A igreja que não evangeliza está na iminência de fechar suas portas.
Um exemplo disso é a Europa, o berço da reforma protestante. Infelizmente, hoje é um continente pós-cristão e apóstata. Isso não é um problema só do continente europeu, mas do mundo todo. Há igrejas mais parecida com um clube exclusivista, suas lideranças fazem de tudo para não perder seus liderados, para outros “clubes”; não estão preocupados com os perdidos lá fora.
Os que fazem parte da igreja conservadora da doutrina dos Apóstolos, não ficam enclausurados, e nem são levados por políticos astutos. Não se acomodam nas “arquibancadas”, a ver milhões de humanos digladiando-se, semelhante a torcedores de um clube de futebol, quando vão assistir seus times jogarem. Não foi para isso que o Senhor constituiu a igreja, mas para levar o “remédio” aos dilacerados pelo “gladiador”. Abracemos a missão que o Senhor nos incumbiu. Em que posição você prefere estar: do lado de cima a jogar "cordas de salvação" e livrar os que estão indo ao abismo; ou do lado de baixo a criticar os que estão trabalhando? "Se não fizermos nossa parte agora, se quiser fazer amanhã talvez não dê mais tempo" (Andressa Barragana). Maranata.

Clésio Ursulino de Araújo

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