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segunda-feira, 8 de junho de 2015

DESPERTEMOS DO SONO


Nestes últimos dias estamos vivenciando a parábola das dez virgens: “E tardando o esposo, tosquenejaram todas e adormeceram”, (Mt 25.5). A parábola das dez virgens prefigura a igreja atual, tendo em vista a vinda de Cristo num tempo desconhecido e inesperado. 
        No tempo dos apóstolos, a evangelização era centrífuga e cristocêntrica, os discípulos saíam ao encontro das almas perdidas (At 5.42). Eles tinham prazer em anunciar Jesus Cristo. Hoje, a evangelização é centrípeta e antropocêntrica. A ambição pelo púlpito tem desviado muitos da ordem divina: “ide, ensinai todas as nações”. A mensagem que Cristo nos deixou ecoa mais alto do que nunca: “Eis que eu vos digo: levantai os vossos olhos, e vede as terras, que já estão brancas para a ceifa”, (Jo 4.35).
No capítulo quinze do livro de João, vemos que Deus lança fora toda vara que não dá fruto, e limpa a que frutifica para dar mais fruto ainda. As varas infrutíferas são semelhantes as cinco virgens loucas da parábola. Hoje entendemos o porquê do desânimo de muitos não quererem evangelizar: falta-lhes o azeite em suas vidas. O azeite na parábola representa no crente a presença constante do Espírito Santo, aliada à fé verdadeira e à santidade. Será que é possível estar em Cristo e ainda assim permanecer improdutivo? O versículo dois, responde: “toda vara em mim que não dá fruto, a tira; e limpa toda aquela que dá fruto, para que dê mais fruto”. Quantos não dizem estar em Cristo! Mas, será que Cristo está nos tais? “Quem está em mim, e eu nele”, disse Jesus, “este dá muito fruto, porque sem mim nada podereis fazer”, (v.4).
Alguns pensam que frutificar é construir templos, porém isso não foi o que Cristo mandou fazer. O verdadeiro fruto é ganhar uma pessoa para Cristo. “Livra os que estão destinados à morte e salva os que são levados para a matança, se os puderes retirar”, (Pv 24.11). Disse Jesus: "produzi frutos dignos de arrependimento". Quem já viu um prédio se arrepender?
Despertemo-nos do sono, vamos proclamar: arrependei-vos, Cristo está voltando. “Como, pois, invocarão aquele em quem não creram? E como crerão naquele de quem não ouviram? E como ouvirão se não há quem pregue? E como pregarão se não forem enviados? Como está escrito: Quão formosos os pés dos que anunciam a paz, dos que anunciam coisas boas”! (Rm 10.14,15). Maranata.

Miss. Clésio Araújo

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