terça-feira, 8 de abril de 2014

DESPERTA, ESTAMOS NA ÚLTIMA HORA

Miss. Clésio
Porque o Reino dos céus é semelhante a um homem, pai de família, que saiu de madrugada a assalariar trabalhadores para a sua vinha... E, saindo perto da hora undécima, encontrou outros que estavam ociosos, e perguntou-lhes: por que estais ociosos todo o dia? Disseram-lhe eles: porque ninguém nos assalariou. Diz-lhes ele: ide vós também para a vinha, e recebereis o que for justo”. (Mt 20.1,6,7).
Esta parábola trata de convidar trabalhadores à vinha. Ela nos ensina que para pertencer ao Reino dos céus não depende de méritos humanos, ou seja, quem fez mais, ou quem fez menos, mas, simplesmente, de quem atende ao chamado do Senhor. Oh, que grande oportunidade Deus nos concede! Desde o início do dia (fase inicial da igreja) até hoje (hora undécima ou última hora), o Senhor nos chama à vinha. Não podemos limitar esse dia a vinte e quatro horas, pois o tempo aqui está no sentido figurativo. Aliás, “um dia para o Senhor é como mil anos, e mil anos como um dia” (2Pe 3.8). Sabemos que Deus começou a chamar os trabalhadores desde o patriarca Abraão, porém, o dia e as horas de que trata essa parábola, iniciou-se com o nascimento de Jesus, e só findará quando ele arrebatar a sua igreja. De lá até hoje, o “Pai de família” (Deus) vem nos alertando: “por que estais ociosos todo o dia”? O escritor aos Hebreus, diz: "Deus antigamente falou muitas vezes, e de muitas maneiras, aos pais, pelos profetas, a nós falou-nos nestes últimos dias pelo Filho".
Alguns pregadores dizem que Deus não chama desocupados à sua obra, até utilizam como referência alguns personagens do Antigo Testamento: Moisés, Davi, Gideão, entre outros. É verdade que eles estavam ocupados; porém Deus chama também os ociosos, conforme vemos na parábola. Agora, depois de atendermos ao chamado e tendo posto a mão no arado, não devemos olhar para trás, pois Deus não tem prazer nos que recuam e “maldito aquele que fizer a obra do Senhor fraudulosamente” (Jr 48.10).
Nos dias hodiernos, há muitos crentes ociosos, acomodados, dementes e improdutivos, mesmo assim, ainda se consideram servos do Senhor! Quem já viu isso? Quem gostaria de ter um servo inútil? Na parábola dos talentos, vemos ali um “servo” desse tipo, porém, o Senhor lhes diz: “mau e negligente servo; sabes que ceifo onde não semeei e ajunto onde não espalhei; devias, então, ter dado o meu dinheiro aos banqueiros, e, quando eu viesse, receberia o que é meu com os juros... Lançai-o, pois, o servo inútil nas trevas exteriores; ali, haverá pranto e ranger de dentes”.
Desperta, estamos na última hora, será que não vês os sinais? Hoje não há mais nenhum sinal a se cumprir ante o arrebatamento da igreja, estamos contemplando o iminente retorno de Jesus. Os sinais indicam que Jesus está voltando! Se há dois mil anos o escritor aos Hebreus dissera ser os "últimos dias", o que diria se estivesse conosco? Não desperdicemos esta oportunidade, hoje o Senhor nos convida a trabalhar na sua vinha, pois muitos estão lá fora precisando saber que estamos na última hora.
Quero citar duas profecias bíblicas do Antigo Testamento que se cumpriram literalmente nessas "últimas horas": (a) O profeta Isaías (700 a.C.) proferiu a seguinte mensagem: “Quem jamais ouviu tal coisa? Quem viu coisas semelhantes? Poder-se-ia fazer nascer uma terra num só dia? Nasceria uma nação de uma só vez? Mas Sião esteve de parto e já deu à luz seus filhos.” (Is 66.8). Nessa época Israel estava muito fragilizado, o reino do norte já não existia. Posteriormente o reino do sul havia sido desterrado (596 a.C.) para Babilônia aonde passou setenta anos em cativeiro e, ao findar, retornou para Jerusalém. Algumas tribos de Israel, especialmente a de Judá, da qual descende Jesus, permaneceu em Jerusalém até o ano 70 d.C. Nesse ano, Israel foi varrido da sua terra, ficou sem pátria; mas, Deus que não dorme, cumpriu com a sua Palavra, e Israel no dia 14/05/1948 conquistou seu território que havia perdido no ano 70 d.C. (b) A outra citação é do ano 535 a.C. O Senhor disse ao profeta Daniel: “tu, porém, Daniel, encerra as palavras, e sela o livro, até o tempo do fim; muitos correrão de uma parte para outra, e a ciência se multiplicará”. Essa profecia se cumpre literalmente nos dias atuais (o tempo do fim). Lembrando que os últimos tempos foi inaugurado por Cristo, também chamado de "era cristã", ou "tempo da Graça", ou ainda "últimos dias", porém, "o tempo do fim" na profecia de Daniel, está associado a outro fato real: à ciência que se multiplicou em nossos dias. Esse "tempo do fim", é o fim da era cristã que Cristo inaugurou. É notório de todos nós que a explosão tecnológica ocorreu no século XX, após a segunda guerra mundial. Os meios de comunicação que temos hoje, não existiam antes desse século. Precisamos entender que o mundo mudou em todos os aspectos, e muito em breve entrará num colapso jamais visto. Deu pra você acordar?
A ociosidade contribui na diminuição do tempo de vida do corpo humano e também tem deixado muitos crentes com caquexia espiritual. Levanta-te, "aí vem o Esposo, saí-lhe ao encontro"! Vamos pôr azeite nas candeias e anunciar ao mundo que Cristo está voltado. Estacionamos em modelos de evangelização herdados que necessitam ser corrigidos. São paradigmas esgotados que já não conseguem responder novos desafios do mundo contemporâneo. Precisamos evangelizar conforme o modelo que Cristo ensinou. O Senhor continua a dizer: “por que estais ociosos todo o dia? Assim como o Pai me enviou, eu também vos envio. Os sãos não precisam de médicos, mas os doentes”. Estamos na última hora!
Miss. Clésio U. de Araújo

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