COMO ESTÁ SEU CASAMENTO?

Não jogue fora o leite quando estiver azedo, faça dele um doce. “Na natureza nada se cria, nada se perde, tudo se transforma” [Lavoisier].

COMO ESTÁ SEU CASAMENTO?

A palavra casamento vem do latim “casamentum”, e deriva-se do vocábulo “casa”. A união conjugal parece muito com a construção de uma casa, vejamos: não se constrói a casa sem conhecer o terreno e, também, ninguém se casa com alguém sem conhecer o temperamento, os hábitos, a fidelidade etc. de tal pessoa. Antes da construção da casa, precisa-se da liberação do alvará de licença; também para se casar, é feito um registro num órgão competente, o cartório. Daí por diante estão autorizados tanto a casa para ser edificada, como a união de um macho com uma fêmea para se construir a família. Não se constrói um prédio para poucos dias, mas, para a vida toda, deixando-o para os herdeiros; o cônjuge também não se une para conviver poucos dias, mas, até a morte separá-lo. Para se construir um prédio é preciso alguns materiais, vejamos apenas três: a areia, a água e o cimento, desses três o principal é a água. Sem esta é impossível unir as duas partes. Na natureza a água simboliza vida e purificação e, nas religiões, é usada para benzer. No casamento, simboliza o que há de mais puro: o amor. Assim como a água petrifica a areia com o cimento, o amor une o homem e a mulher. Se a casa não for bem construída, racha e desaba, como o casamento. Muitos casamentos desabam porque foram edificados sobre o alicerce da paixão (amor desordenado, ciumento), desejos carnais, interesse particular etc., mas, quando são construídos sobre o verdadeiro fundamento, o amor, permanece até a morte. Será que existe amor verdadeiro? Sim. Paulo, diz: “O amor é sofredor, é benigno; o amor não é invejoso; o amor não trata com leviandade, não se ensoberbece. Não se porta com indecência, não busca os seus interesses, não se irrita, não suspeita mal; não folga com a injustiça, mas folga com a verdade; tudo sofre, tudo crê, tudo espera, tudo suporta. O amor nunca falha” (1Co 13). Esse é o verdadeiro amor.

Como descobrir o amor falsificado? É fácil, basta não estar de acordo com 1Co 13. Quem ama não se aproveita de, mas, doar-se. Não se aprende a amar pulando de "galho em galho", mas mantendo, sobretudo, o respeito mútuo. O ingrediente mais importante é o amor. Quando se ama de verdade, a pessoa se doa (Jo 15,12), o que é diferente de morrer em lugar de; mas viver em prol de. Às vezes alguém reclama porque não é amado, talvez o tal ou a tal tenha esquecido de amar primeiro. O tempero completo do casamento é o amor, do contrário, ele azeda. Seu relacionamento chegou a esse ponto? Calma, ainda há solução. Analise onde está o erro, corrija-se, perdoe a si próprio e a outra parte também, tudo se renovará. O amor tem muitos ingredientes: compreensão, aceitação mútua, falar sempre a verdade, paciência, sinceridade, fidelidade, bondade, perdão, renúncia, etc. Só assim é possível se construir um casamento sólido e feliz.

O seu casamento azedou? Adoce-o com os ingredientes do amor que tudo se transformará. Convide Jesus para fazer parte dessa união! 

Lembre-se: “Na natureza nada se cria, nada se perde, tudo se transforma”.

Miss. Clésio Araújo