Todos os nossos esforços se reúnem para
nos manter vivos. Essa é uma ação natural da luta de todas as pessoas no desejo
de viver, em especial, uma vida saudável. Por isso tomamos cuidado com nossa
saúde e buscamos para nosso corpo a maneira mais saudável possível. Na
perspectiva da saúde desejada por todos, empenhamos em nos alimentar bem,
exercitamos nosso corpo evitando a sedentariedade, ingerimos o líquido
necessário para mantermos sua hidratação. Quem goza de boa saúde deve
preservá-la, e a maneira mais adequada de viver bem e saudável requer que
consultemos, com bastante frequência, profissionais da saúde para entendermos o
metabolismo do nosso corpo e recebermos as instruções necessárias de cuidarmos dele.
A prevenção, em todo caso, é a maneira correta de evitarmos algumas surpresas
desagradáveis ao seu bom funcionamento. Tudo isso porque a saúde é um completo
bem estar físico, mental, e espiritual do corpo.
Mas o que fazer quando não tomamos os
cuidados necessários com nosso corpo e ele vem adoecer? Sabemos que será
necessário buscarmos na medicina curativa algumas substâncias que possam em um
curto ou longo prazo devolver nosso bem-estar. Porém há caso de doenças, que
não é adquirido. Trata-se das doenças hereditárias, genéticas ou doenças
congênitas. Nosso corpo também envelhece e desenvolve algumas predisposições
genéticas por causas da morte celulares. Nesse caso, ainda não há
definitivamente como fazer o corpo não envelhecer e por esse motivo, estamos
fadados a morrer. Isso também nos constitui a ideia de que ter longevidade nem
mesmo é muito estimulante por causa dos problemas da velhice.
O que fazermos já que sabemos que a morte
é inevitável a todos e, em especial, não desejamos morrer? Da mesma sorte
precisamos encontrar uma forma que nos restaure a vida. Nesse caso, como sabemos
que a ciência não tem a forma de nos restitui-la, temos que nos contentar,
simplesmente, em saber por que isso acontece? Ora se sabemos que não há solução
para a morte na ciência humana, precisamos sair da acomodação e verificarmos na
própria literatura humana, onde está a saída para essa questão. Sabemos a
importância da ciência medicinal, mas não devemos nos contentar apenas com ela,
pois para essa questão passa ser apenas um paliativo.
Em se tratando da vida humana, devemos
admitir a fragilidade dela e sua complexidade ao desejarmos um final feliz para
tudo que já nos permite saber sobre ela. É necessário compreendermos que a
matéria que dá forma ao nosso corpo é corrompível, estraga-se com o passar dos
anos e por mais que nos esforcemos para encontrar uma luminescência eficaz que
retarde o envelhecimento, isso apenas nos permitirá a vivermos alguns anos
mais. Temos outra ciência que nos mostra nossa transitoriedade e a fugacidade
da vida: a morte. Nisso podemos dizer que a vida é um conto ligeiro.
As coisas ficam tão intrigantes em relação
à expectativa de descobertas recentes de solução para algumas doenças que mais incidem
em morte na história da humanidade, que ao lermos quaisquer notícias que
apontem solução para doenças cardíacas, demências e câncer, achamos que são
piadas, logo não as consideramos como coisa séria. Isso nos leva a acreditar
que contra a morte não adianta lutar. Admitimos que é uma luta inglória e que pensar
que pudemos viver sempre, não passa de uma piada de mau gosto com o ser humano.
Contudo podemos admitir que se houver
alguma solução para a maior problemática da vida humana, a morte, deve partir de outro ponto da ciência superior
a essa desenvolvida em toda a história da humanidade, exercida paralelamente à
ciência divina. O difícil às vezes é termos que aceitar que o milagre tão
desejado pela ciência de produzir um corpo não suscetível à morte, um corpo
incorruptível, está no poder transformador da natureza humana em uma natureza
divina, em que são necessárias as bases de criação desse novo corpo. Deveremos,
para isso, partir da orientação que nos leve olhar pelo ângulo que se possa formar
uma humanidade a partir de outra matéria corpórea à já existente. Se de fato
houver na ciência humana interesse pela vida eterna, ela deve marchar em
direção ao sobrenatural para que se elevem seus conhecimentos racionais e
aprofunde-se em conhecer o que ainda lhe é desconhecido: o eterno imaginável.
Recentemente soubemos de uma descoberta
feita por cientistas britânicos de um composto chamado AP39 – baseado no
sulfeto de hidrogênio, em que se concentrando quantidades desse composto para a
mitocôndria, que é responsável para transformar os nutrientes em energia, ajuda
a prevenir e até reverter danos à mitocôndria. Porém isso apesar de ser uma notícia
maravilhosa, não resolve definitivamente o problema em debate. Apenas
descobre-se um paliativo para essa questão. E, em alguns casos, afastamo-nos
mais ainda de uma solução para a humanidade no que diz respeito à cura de
algumas doenças. A cardiopatia, o câncer, a AIDS e Alzheimer continuam
desenfreadamente levando a óbito multidão de pessoas.
Contrapondo a tudo isso, temos,
deliberadamente, a informação de que a solução para toda sorte de males não
está especialmente na cura das mais diversas doenças letais, mas na mudança
radical da estrutura corpórea humana. Isso nos sugere que a corrida desenfreada
em busca da saída e os investimentos feitos para encontrar a resposta
definitiva para alguns males que afetam à humanidade, apesar de necessários e
justificáveis, tornam-se um desperdício por serem conduzidos na direção
contrária ao conhecimento da fragilidade do corpo e da alma humanos, porque só
podem apenas amenizar o sofrimento de algumas pessoas e nada mais.
Sofremos muito em perceber muitas vezes
que pessoas tão boas morram precocemente de câncer, morram afetadas pelo vírus
do HIV, de mal súbito, de Alzheimer e outros tipos de doenças. Porém não
precisamos nos lamentar por isso, porque na história da vida humana, há uma
esperança para todas as debilidades do homem. Essa solução vem de Deus que usou
de misericórdia e viu toda nossa incapacidade de lidarmos com nossas fraquezas
e mostrou-se interessado para reverter todo e qualquer que seja nosso
sofrimento. Jesus em ocasião da morte de um amigo chamado Lázaro, antes de
chorar a dor que separa os parentes e amigos, declarou a forma de alguém que se
encontra morto reviver: crer nele. Mas isso apesar de surpreendente, não
significa tudo que Ele possa fazer por uma pessoa, pois seu maior desejo é
sanar nosso maior problema: o pecado. O fim do pecado põe fim à corrupção
humana em todos os aspectos. Portanto Ele deseja antes de qualquer coisa perdoar
nossas transgressões.
Entendemos que o mal que nos leva à morte
é o pecado. A construção de qualquer pensamento que nos separe de Deus,
deixa-nos sem saída para nossos problemas. E o problema da vida humana se
transforma em morte ao procurarmos saída para nosso maior sofrimento (a morte)
sem a ajuda dele. A tentativa de autossalvação da humanidade é, talvez, o maior
pecado que cometemos contra Deus, pois leva-nos ao desinteresse de sua ajuda e
passamos a negá-lo com nossa atitude arrogante em pensar que não precisamos
dele para nada. Jesus chorou em meio aos fariseus ao ver seu amigo Lázaro,
morto. Mas o pranto de Jesus evoca naquela ocasião, pelo menos dois
pensamentos. Primeiro, Ele lamenta a
condição de fragilidade e corrupção humana, que o pecado pôde trazer até a seu
mais íntimo amigo de Betânia. A morte visita todos que pecam até o melhor dos
homens. Ela não respeita quem quer que seja e isso o faz chorar.
Em segundo lugar, Ele chorou, porque viu,
em meio à multidão dos amigos de Lázaro, pessoas orgulhosas e autossuficientes
que, apesar de serem religiosas, se mostravam terrivelmente contrárias a
quaisquer benefícios que Ele pudesse oferecer a seu amigo. Os fariseus admitiam
que Ele podia ter evitado que seu amigo tivesse morrido e sabiam que maior
problema Jesus os causaria se resolvesse ressuscitá-lo. Eles não suportariam
tal derrota, pois não poderiam mais negar seu poder como Filho de Deus. Eles
teriam, em vez de um problema, vários outros, inclusive os de negarem a
ressurreição dele. Se isso acontecesse eles precisariam matar Jesus e Lázaro
para que o povo presente não cresse nele. Os fariseus até ensaiaram um
movimento para tentar dispersar a multidão dizendo que Jesus não amava seu
amigo como suas irmãs Maria e Marta acreditavam, pois se assim fosse, teria
evitado que ele morresse.
No entanto uma coisa seria revelada em
meio a todo aquele momento de tristeza e dor da família e dos amigos de Lázaro,
que definiria todo aquele ambiente fúnebre e manifestaria a glória de Deus no
reavivamento de Lázaro que já cheirava mal, pois já havia quatro dias que havia
morrido. Jesus foi até a sepultura de
Lázaro e o chamou para fora e ele obedeceu. Jesus evidenciou naquele ato o
controle sobre a vida e a morte, fato que faz temer toda a humanidade diante
dele, pois não podemos manipular ainda sequer coisas menores como evitar a
contração de infecção por meio de uma bactéria agressiva ao organismo humano cuja
infestação se dá às vezes, quando a inalamos. Ele mostraria sua missão a todos,
Ele revelaria a glória de Deus que estava nele.
Suas palavras foram poucas naquela
ocasião, ao chegar a Betânia, Marta foi ao encontro de Jesus e lamentou sua
demora, porém solicitou que pedisse ao Pai o reavivamento de seu irmão. Ele,
porém, acrescentou-lhe que tem o poder da ressurreição também. Jesus tem todo o
poder no céu e na terra. Isso significa em primeiro lugar, que Ele tem o poder
de realizar o que quiser e declara isso, pois Ele é a ressurreição para a vida
eterna. Isso envolve que na ressurreição dos mortos, as pessoas ressurgirão
para uma nova vida com Deus em um corpo glorioso, constituído de uma matéria
incorruptível. Esse corpo não estará mais fadado a fraquezas e debilidades
humanas, mas será para a vida eterna.
Essa passagem bíblica mostra-nos que está
em Jesus a solução para o maior dilema da humanidade, a morte. No tempo determinado, Ele destruirá o mal que
ceifou bilhões de vida no planeta e um novo estilo de vida em corpo totalmente
novo sem nenhuma desfiguração da vida será estabelecido aos que creem em
Cristo. Isso não é ficção, é real. Essa é a mais bela história de vida da
humanidade com Deus. Cristo, ao ser crucificado, garantiu aos que creem em seu
nome o perdão de seus pecados e gerou nas pessoas a certeza da vida eterna com
Ele. Agora temos a esperança de, um dia, livrar-nos para sempre de nossas
debilidades e fragilidades humanas e nunca mais sofreremos nenhum dano que nos
afaste dele, pois ele não ficou para sempre na sepultura, Ele ressurgiu dos
mortos e voltará para o maior evento da na terra: o dia do arrebatamento da
igreja e a ressurreição dos que creem em seu nome. Com Ele gozaremos para sem de saúde e
bem-estar.
Pb Francisco Gomes
Que bom saber que Cristo é suficientemente capaz para dar um basta na morte. Certamente a mensagem da esperança em Jesus é a mais brilhante entre outras. Que essa mensagem venha gerar nos corações fé e esperança em Cristo. Parabéns pelo texto escrito.
ResponderExcluir