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segunda-feira, 16 de novembro de 2015

SAÚDE E BEM-ESTAR EM JESUS

Todos os nossos esforços se reúnem para nos manter vivos. Essa é uma ação natural da luta de todas as pessoas no desejo de viver, em especial, uma vida saudável. Por isso tomamos cuidado com nossa saúde e buscamos para nosso corpo a maneira mais saudável possível. Na perspectiva da saúde desejada por todos, empenhamos em nos alimentar bem, exercitamos nosso corpo evitando a sedentariedade, ingerimos o líquido necessário para mantermos sua hidratação. Quem goza de boa saúde deve preservá-la, e a maneira mais adequada de viver bem e saudável requer que consultemos, com bastante frequência, profissionais da saúde para entendermos o metabolismo do nosso corpo e recebermos as instruções necessárias de cuidarmos dele. A prevenção, em todo caso, é a maneira correta de evitarmos algumas surpresas desagradáveis ao seu bom funcionamento. Tudo isso porque a saúde é um completo bem estar físico, mental, e espiritual do corpo.
Mas o que fazer quando não tomamos os cuidados necessários com nosso corpo e ele vem adoecer? Sabemos que será necessário buscarmos na medicina curativa algumas substâncias que possam em um curto ou longo prazo devolver nosso bem-estar. Porém há caso de doenças, que não é adquirido. Trata-se das doenças hereditárias, genéticas ou doenças congênitas. Nosso corpo também envelhece e desenvolve algumas predisposições genéticas por causas da morte celulares. Nesse caso, ainda não há definitivamente como fazer o corpo não envelhecer e por esse motivo, estamos fadados a morrer. Isso também nos constitui a ideia de que ter longevidade nem mesmo é muito estimulante por causa dos problemas da velhice.
O que fazermos já que sabemos que a morte é inevitável a todos e, em especial, não desejamos morrer? Da mesma sorte precisamos encontrar uma forma que nos restaure a vida. Nesse caso, como sabemos que a ciência não tem a forma de nos restitui-la, temos que nos contentar, simplesmente, em saber por que isso acontece? Ora se sabemos que não há solução para a morte na ciência humana, precisamos sair da acomodação e verificarmos na própria literatura humana, onde está a saída para essa questão. Sabemos a importância da ciência medicinal, mas não devemos nos contentar apenas com ela, pois para essa questão passa ser apenas um paliativo.
Em se tratando da vida humana, devemos admitir a fragilidade dela e sua complexidade ao desejarmos um final feliz para tudo que já nos permite saber sobre ela. É necessário compreendermos que a matéria que dá forma ao nosso corpo é corrompível, estraga-se com o passar dos anos e por mais que nos esforcemos para encontrar uma luminescência eficaz que retarde o envelhecimento, isso apenas nos permitirá a vivermos alguns anos mais. Temos outra ciência que nos mostra nossa transitoriedade e a fugacidade da vida: a morte. Nisso podemos dizer que a vida é um conto ligeiro.
As coisas ficam tão intrigantes em relação à expectativa de descobertas recentes de solução para algumas doenças que mais incidem em morte na história da humanidade, que ao lermos quaisquer notícias que apontem solução para doenças cardíacas, demências e câncer, achamos que são piadas, logo não as consideramos como coisa séria. Isso nos leva a acreditar que contra a morte não adianta lutar. Admitimos que é uma luta inglória e que pensar que pudemos viver sempre, não passa de uma piada de mau gosto com o ser humano.
Contudo podemos admitir que se houver alguma solução para a maior problemática da vida humana, a morte,  deve partir de outro ponto da ciência superior a essa desenvolvida em toda a história da humanidade, exercida paralelamente à ciência divina. O difícil às vezes é termos que aceitar que o milagre tão desejado pela ciência de produzir um corpo não suscetível à morte, um corpo incorruptível, está no poder transformador da natureza humana em uma natureza divina, em que são necessárias as bases de criação desse novo corpo. Deveremos, para isso, partir da orientação que nos leve olhar pelo ângulo que se possa formar uma humanidade a partir de outra matéria corpórea à já existente. Se de fato houver na ciência humana interesse pela vida eterna, ela deve marchar em direção ao sobrenatural para que se elevem seus conhecimentos racionais e aprofunde-se em conhecer o que ainda lhe é desconhecido: o eterno imaginável.
Recentemente soubemos de uma descoberta feita por cientistas britânicos de um composto chamado AP39 – baseado no sulfeto de hidrogênio, em que se concentrando quantidades desse composto para a mitocôndria, que é responsável para transformar os nutrientes em energia, ajuda a prevenir e até reverter danos à mitocôndria.  Porém isso apesar de ser uma notícia maravilhosa, não resolve definitivamente o problema em debate. Apenas descobre-se um paliativo para essa questão. E, em alguns casos, afastamo-nos mais ainda de uma solução para a humanidade no que diz respeito à cura de algumas doenças. A cardiopatia, o câncer, a AIDS e Alzheimer continuam desenfreadamente levando a óbito multidão de pessoas.
Contrapondo a tudo isso, temos, deliberadamente, a informação de que a solução para toda sorte de males não está especialmente na cura das mais diversas doenças letais, mas na mudança radical da estrutura corpórea humana. Isso nos sugere que a corrida desenfreada em busca da saída e os investimentos feitos para encontrar a resposta definitiva para alguns males que afetam à humanidade, apesar de necessários e justificáveis, tornam-se um desperdício por serem conduzidos na direção contrária ao conhecimento da fragilidade do corpo e da alma humanos, porque só podem apenas amenizar o sofrimento de algumas pessoas e nada mais.
Sofremos muito em perceber muitas vezes que pessoas tão boas morram precocemente de câncer, morram afetadas pelo vírus do HIV, de mal súbito, de Alzheimer e outros tipos de doenças. Porém não precisamos nos lamentar por isso, porque na história da vida humana, há uma esperança para todas as debilidades do homem. Essa solução vem de Deus que usou de misericórdia e viu toda nossa incapacidade de lidarmos com nossas fraquezas e mostrou-se interessado para reverter todo e qualquer que seja nosso sofrimento. Jesus em ocasião da morte de um amigo chamado Lázaro, antes de chorar a dor que separa os parentes e amigos, declarou a forma de alguém que se encontra morto reviver: crer nele. Mas isso apesar de surpreendente, não significa tudo que Ele possa fazer por uma pessoa, pois seu maior desejo é sanar nosso maior problema: o pecado. O fim do pecado põe fim à corrupção humana em todos os aspectos. Portanto Ele deseja antes de qualquer coisa perdoar nossas transgressões.
Entendemos que o mal que nos leva à morte é o pecado. A construção de qualquer pensamento que nos separe de Deus, deixa-nos sem saída para nossos problemas. E o problema da vida humana se transforma em morte ao procurarmos saída para nosso maior sofrimento (a morte) sem a ajuda dele. A tentativa de autossalvação da humanidade é, talvez, o maior pecado que cometemos contra Deus, pois leva-nos ao desinteresse de sua ajuda e passamos a negá-lo com nossa atitude arrogante em pensar que não precisamos dele para nada. Jesus chorou em meio aos fariseus ao ver seu amigo Lázaro, morto. Mas o pranto de Jesus evoca naquela ocasião, pelo menos dois pensamentos.  Primeiro, Ele lamenta a condição de fragilidade e corrupção humana, que o pecado pôde trazer até a seu mais íntimo amigo de Betânia. A morte visita todos que pecam até o melhor dos homens. Ela não respeita quem quer que seja e isso o faz chorar.
Em segundo lugar, Ele chorou, porque viu, em meio à multidão dos amigos de Lázaro, pessoas orgulhosas e autossuficientes que, apesar de serem religiosas, se mostravam terrivelmente contrárias a quaisquer benefícios que Ele pudesse oferecer a seu amigo. Os fariseus admitiam que Ele podia ter evitado que seu amigo tivesse morrido e sabiam que maior problema Jesus os causaria se resolvesse ressuscitá-lo. Eles não suportariam tal derrota, pois não poderiam mais negar seu poder como Filho de Deus. Eles teriam, em vez de um problema, vários outros, inclusive os de negarem a ressurreição dele. Se isso acontecesse eles precisariam matar Jesus e Lázaro para que o povo presente não cresse nele. Os fariseus até ensaiaram um movimento para tentar dispersar a multidão dizendo que Jesus não amava seu amigo como suas irmãs Maria e Marta acreditavam, pois se assim fosse, teria evitado que ele morresse.
No entanto uma coisa seria revelada em meio a todo aquele momento de tristeza e dor da família e dos amigos de Lázaro, que definiria todo aquele ambiente fúnebre e manifestaria a glória de Deus no reavivamento de Lázaro que já cheirava mal, pois já havia quatro dias que havia morrido.  Jesus foi até a sepultura de Lázaro e o chamou para fora e ele obedeceu. Jesus evidenciou naquele ato o controle sobre a vida e a morte, fato que faz temer toda a humanidade diante dele, pois não podemos manipular ainda sequer coisas menores como evitar a contração de infecção por meio de uma bactéria agressiva ao organismo humano cuja infestação se dá às vezes, quando a inalamos. Ele mostraria sua missão a todos, Ele revelaria a glória de Deus que estava nele.
Suas palavras foram poucas naquela ocasião, ao chegar a Betânia, Marta foi ao encontro de Jesus e lamentou sua demora, porém solicitou que pedisse ao Pai o reavivamento de seu irmão. Ele, porém, acrescentou-lhe que tem o poder da ressurreição também. Jesus tem todo o poder no céu e na terra. Isso significa em primeiro lugar, que Ele tem o poder de realizar o que quiser e declara isso, pois Ele é a ressurreição para a vida eterna. Isso envolve que na ressurreição dos mortos, as pessoas ressurgirão para uma nova vida com Deus em um corpo glorioso, constituído de uma matéria incorruptível. Esse corpo não estará mais fadado a fraquezas e debilidades humanas, mas será para a vida eterna.

Essa passagem bíblica mostra-nos que está em Jesus a solução para o maior dilema da humanidade, a morte. No tempo determinado, Ele destruirá o mal que ceifou bilhões de vida no planeta e um novo estilo de vida em corpo totalmente novo sem nenhuma desfiguração da vida será estabelecido aos que creem em Cristo. Isso não é ficção, é real. Essa é a mais bela história de vida da humanidade com Deus. Cristo, ao ser crucificado, garantiu aos que creem em seu nome o perdão de seus pecados e gerou nas pessoas a certeza da vida eterna com Ele. Agora temos a esperança de, um dia, livrar-nos para sempre de nossas debilidades e fragilidades humanas e nunca mais sofreremos nenhum dano que nos afaste dele, pois ele não ficou para sempre na sepultura, Ele ressurgiu dos mortos e voltará para o maior evento da na terra: o dia do arrebatamento da igreja e a ressurreição dos que creem em seu nome.  Com Ele gozaremos para sem de saúde e bem-estar.
Pb Francisco Gomes 

Um comentário:

  1. Que bom saber que Cristo é suficientemente capaz para dar um basta na morte. Certamente a mensagem da esperança em Jesus é a mais brilhante entre outras. Que essa mensagem venha gerar nos corações fé e esperança em Cristo. Parabéns pelo texto escrito.

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