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sábado, 6 de outubro de 2012

UM SIMPLES MANDAMENTO

Pb Francisco Gomes

Jesus dá aos seus seguidores um mandamento simples, “vão e façam discípulos de todas as nações, batizando-os em nome do Pai e do Filho e do Espírito Santo, ensinando-os a guardar tudo o que vos tenho ordenado.” É bastante simples, eu acho que você concorda. No entanto, temos duas formas comuns de responder ao claro mandamento: Primeiro, nós respondemos ESPERE. Nós construímos nossas igrejas, anunciamos nossos tempos de serviço e, então, esperamos que as pessoas venham até nós. No entanto, Jesus não nos diz para esperar pelos outros. Devemos ir até eles.
A segunda maneira de lidar com esse mandamento é enviar os outros. A abordagem mais comum da Igreja é a de assalariar “obreiros de tempo integral” para que eles possam ir aos perdidos. No entanto, esses obreiros, muitas vezes, não levam consigo um projeto evangelístico consistente para os lugares aonde são enviados. Eles deveriam antes ser preparados pelos seus pastores. Olhe o conceito da Bíblia sobre o ministério pastoral. Em Efésios 4:11,12, lemos: “Foi ele quem deu uns para apóstolos, outros para profetas, outros para evangelistas, e outros para pastores e mestres, para prepararem o povo de Deus para a obra do ministério, para que o corpo de Cristo seja edificado, até que todos cheguemos à unidade da fé”. O papel de um pastor é equipar as pessoas para o ministério.
Ao sair para evangelizar, o evangelista precisa estar na sua melhor forma. Com toda ousadia e confiança de que na orientação do Espírito Santo é que ele vai fazer o melhor que puder para seu Senhor. Se eles não forem bem treinados estarão em grande desvantagem e não importa quão duro eles trabalhem. Eles não serão capazes de superar as dificuldades. Esses obreiros terão longas horas de trabalho, sentindo-se culpados pelo trabalho inacabado, pois seus programas são apresentados apenas em campanhas evangelisticas e, logo, param e retomam em momentos sazonais acumulando suas atividades com um exaustivo trabalho na congregação. É de se admirar que a Igreja faça pouco impacto nos dias atuais, embora a frequência nos templos esteja em ascensão. Portanto com tanto trabalho não sobra tempo para o evangelismo pessoal e consistente.
A dimensão da evangelização pessoal vem de nós aprendermos a reconhecer o mundo em que vivemos como nosso campo missionário. Se você trabalha em um hospital ou em uma escola, se você vai a um restaurante, as pessoas que trabalham com você, o vendedor que você encontra são o seu campo missionário. Se você é uma “dona-de-casa”, então seu campo de missão são os seus filhos, amigos de seus filhos, e os pais dos amigos de seus filhos. Não importa quem você seja, Deus traz as pessoas para a sua vida todos os dias que se tornam o seu campo de missão. Estas são as pessoas a quem você deve ir.
Além de reconhecer o nosso campo atual de missão, precisamos trabalhar para expandi-lo. Temos que olhar para fazer contato com os não-cristãos. E as pessoas com quem você encontra regularmente no supermercado? E sobre as pessoas com quem trabalha, mas nunca fala? E os seus vizinhos? Somos chamados a não esperar que eles venham a nós, ou esperar por alguém para ir até eles. Temos que ir.
Jesus passou muito tempo com os incrédulos. De fato, Jesus passou muito tempo entre os não-cristãos. Ele foi chamado de comilão e beberrão, amigo de publicanos e pecadores (Mt 11.19). Na verdade, deixe-me ser ousado, se não há pessoas que criticam você por algumas das pessoas com quem você passa o tempo, se as pessoas não olharem atravessado de vez em quando por verem você falar com determinadas pessoas, você não está indo longe o suficiente. Os cristãos são chamados para ir a esse mundo à procura de uma forma de apresentar Cristo por seu serviço ou declarar Cristo em suas conversas.
Há também a dimensão corporativa de uma igreja “fora das quatro paredes.” Se tomarmos conhecimento de pessoas que estão sem se reunir em nossa igreja, nós queremos ter certeza de que a nossa adoração e outros encontros são lugares onde você pode trazê-las com seus amigos não-cristãos e eles não serem constrangidos. Isso não significa que devemos comprometer a verdade do Evangelho.
Não podemos omitir falar sobre o pecado, julgamento, arrependimento, a cruz, simplesmente porque as pessoas acham esse tipo de conversa desconfortável ou desagradável. Se nós comprometermos essas verdades já não somos mais uma igreja! E também, não devemos colocar o ENTRETENIMENTO dentro do CULTO. Há uma tendência de querermos entreter para agradar a multidão. Nós queremos que todos se sintam bem. No entanto, o entretenimento é voltado para o público; culto é voltado para Deus. Nossos métodos podem mudar, mas o nosso objetivo deve ser o mesmo. Queremos chamar as pessoas para uma relação vital e genuína com Deus.
Pb Francisco Gomes

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