Como você sabe, eu
participo todos os dias dos cultos com aquelas pessoas que me convidam. E tenho
a satisfação de passar cerca de duas ou três horas em cada reunião com elas. No
entanto essas pessoas são realmente muito estranhas. Elas não têm dado muita atenção
para mim. Desde a minha entrada até minha saída dos cultos, fala-se muito sobre
uma coisa chamada “receba”, uma espécie de bênção que eles se reúnem para
ganharem em suas reuniões.
Curiosamente, em um culto
chamado de missão eles apresentam bandeiras de países e fazem orações por
determinadas nações e me apresentam como convidado de honra, porém não querem
evangelizar sequer seus parentes e seus vizinhos. Dá para acreditar? E
nas últimas semanas, tudo o que eu ouvi é "Você já recebeu a bênção que
foi prometida naquele culto?" Muitas pessoas estão se reunindo cada vez
mais dentro dos templos, poucas para agradecer e muitas para pedirem vitória.
Aliás, tem até reunião que eles chamam de culto da vitória. Portanto existe até
distinção dos cultos. São pessoas que vêm de todos os lugares para esse culto.
Pois têm sido a reunião de maior frequência. Acontece que, às vezes, têm que se
colocar mais cadeiras dentro dos seus locais de reunião para acomodarem as
pessoas que chegam, muitas vezes, antes de mim para poderem se sentar. Alguns
camaradas que são chamados para dirigir os sermões usam de uma técnica bem
refinada para que tudo funcione como planejaram. Chegam impressionando trazendo
uma gama de produtos destinados aos frequentadores dessas reuniões e passam boa
parte de seu tempo falando de seus produtos que são colocados à venda antes de
seus sermões. Eles têm que manter as pessoas nas expectativas de suas bênçãos.
Tudo isso parece mais um culto ao homem do que a mim. Tudo me leva entender
muito bem que eles nem precisam mais de mim, porque seus programas parecem ser
excelentes. O que realmente me entristece é que muitos não me adoram. Na
verdade, essas reuniões são muito frequentadas, mas seu conteúdo é muito
superficial.
Felizmente, existem alguns que realmente celebram. Ficam muito interessados em me adorar. Alguns deles já estão saindo para pregar o evangelho aos perdidos e estão ensinando nos lares.
Com
muito amor, Jesus.
Já estamos
nos últimos dias e precisamos urgentemente de obedecer à orientação de Jesus
para evangelização pessoal, uma das mais eficazes formas de evangelização. Se
compararmos a evangelização como uma corrida de revezamento e entendermos o
evangelho como um bastão, veremos que precisamos correr um pouquinho mais ainda
para alcançar os perdidos nos últimos dias. Jesus é o iniciador da
evangelização pessoal e depois passou o bastão para seus discípulos.
Consequentemente essa responsabilidade chegou até nós. O técnico de uma corrida
de revezamento costuma deixar o maior velocista para reta de chegada, pois se
houver alguma diferença de tempo para ser tirada, ele certamente recuperará.
Agora entendemos, porque Jesus disse aos seus discípulos que obras maiores do que
as suas eles fariam. Se considerarmos isso como uma necessidade de acelerar a
obra de evangelização na terra, não podemos negligenciar. Somos os últimos
corredores e por isso precisamos ter pressa. Certamente nesses últimos dias a
palavra de Deus descerá como uma chuva torrencial nos corações. O que iniciou
gotejando como orvalho sobre erva nos dias de Moisés, poderá descer como chuvas
muito fortes nos dias atuais. Aleluia!
Francisco
Gomes
Isso é uma realidade. Mas eu creio que nos meio dos tais, Cristo sabe quem são os verdadeiros adoradores.
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