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sábado, 1 de setembro de 2012

PAI, ELES NÃO ESTÃO ENTENDENDO NADA.

Se Jesus tivesse que enviar uma carta ao Pai, seria talvez lida assim:

Pb Francisco Gomes

Como você sabe, eu participo todos os dias dos cultos com aquelas pessoas que me convidam. E tenho a satisfação de passar cerca de duas ou três horas em cada reunião com elas. No entanto essas pessoas são realmente muito estranhas. Elas não têm dado muita atenção para mim. Desde a minha entrada até minha saída dos cultos, fala-se muito sobre uma coisa chamada “receba”, uma espécie de bênção que eles se reúnem para ganharem em suas reuniões.

Curiosamente, em um culto chamado de missão eles apresentam bandeiras de países e fazem orações por determinadas nações e me apresentam como convidado de honra, porém não querem evangelizar sequer seus parentes e seus vizinhos.  Dá para acreditar? E nas últimas semanas, tudo o que eu ouvi é "Você já recebeu a bênção que foi prometida naquele culto?" Muitas pessoas estão se reunindo cada vez mais dentro dos templos, poucas para agradecer e muitas para pedirem vitória. Aliás, tem até reunião que eles chamam de culto da vitória. Portanto existe até distinção dos cultos. São pessoas que vêm de todos os lugares para esse culto. Pois têm sido a reunião de maior frequência. Acontece que, às vezes, têm que se colocar mais cadeiras dentro dos seus locais de reunião para acomodarem as pessoas que chegam, muitas vezes, antes de mim para poderem se sentar. Alguns camaradas que são chamados para dirigir os sermões usam de uma técnica bem refinada para que tudo funcione como planejaram. Chegam impressionando trazendo uma gama de produtos destinados aos frequentadores dessas reuniões e passam boa parte de seu tempo falando de seus produtos que são colocados à venda antes de seus sermões. Eles têm que manter as pessoas nas expectativas de suas bênçãos. Tudo isso parece mais um culto ao homem do que a mim. Tudo me leva entender muito bem que eles nem precisam mais de mim, porque seus programas parecem ser excelentes. O que realmente me entristece é que muitos não me adoram. Na verdade, essas reuniões são muito frequentadas, mas seu conteúdo é muito superficial.

Felizmente, existem alguns que realmente celebram. Ficam muito interessados em me adorar. Alguns deles já estão saindo para pregar o evangelho aos perdidos e estão ensinando nos lares.

Com muito amor, Jesus.


Já estamos nos últimos dias e precisamos urgentemente de obedecer à orientação de Jesus para evangelização pessoal, uma das mais eficazes formas de evangelização. Se compararmos a evangelização como uma corrida de revezamento e entendermos o evangelho como um bastão, veremos que precisamos correr um pouquinho mais ainda para alcançar os perdidos nos últimos dias. Jesus é o iniciador da evangelização pessoal e depois passou o bastão para seus discípulos.  Consequentemente essa responsabilidade chegou até nós. O técnico de uma corrida de revezamento costuma deixar o maior velocista para reta de chegada, pois se houver alguma diferença de tempo para ser tirada, ele certamente recuperará. Agora entendemos, porque Jesus disse aos seus discípulos que obras maiores do que as suas eles fariam. Se considerarmos isso como uma necessidade de acelerar a obra de evangelização na terra, não podemos negligenciar. Somos os últimos corredores e por isso precisamos ter pressa. Certamente nesses últimos dias a palavra de Deus descerá como uma chuva torrencial nos corações. O que iniciou gotejando como orvalho sobre erva nos dias de Moisés, poderá descer como chuvas muito fortes nos dias atuais. Aleluia!
Francisco Gomes

Um comentário:

  1. Isso é uma realidade. Mas eu creio que nos meio dos tais, Cristo sabe quem são os verdadeiros adoradores.

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