Por 25 anos, dediquei minha vida ao ensino na Escola Bíblica Dominical, entre
outras funções na igreja. Contudo, ao final desse período, enfrentei desafios
significativos. Em junho de 2006, ao raiar da manhã, enquanto ainda dormia,
tive uma visão divina marcante. Visualizei no céu duas dimensões conectadas por
uma estreita ponte em forma de cruz. Notei algumas pessoas com suas Bíblias em
mãos, indicando a direção da ponte, que levava a uma dimensão de luz intensa e
indescritível. Paralelamente, observei uma vasta multidão seguindo por um
caminho largo rumo a um abismo tenebroso, onde desapareciam. Da ponte, pessoas
lançavam cordas e clamavam por aqueles abaixo para que se agarrassem para serem
salvos. Enquanto alguns aceitavam o auxílio e eram resgatados, outros tentavam,
em vão, puxar para baixo aqueles que estavam sobre a ponte. Essas imagens permanecem
vívidas em minha memória até hoje.
Desde aquele momento, senti um chamado divino para deixar os limites físicos das igrejas e ir ao encontro daqueles que vivem no mundo do pecado. Procurei um material apropriado nas livrarias, que pudesse levar um curso bíblico aos lares, mas não o encontrei. Foi então que, em 2011, inspirado por Deus, criei a revista "O Caminho da Salvação", que inclui lições essenciais como: "Conhecendo a Bíblia", "A origem e a queda do homem", "O nascimento de Jesus", e "Os Sinais da iminente volta de Jesus". Essas lições representam as “cordas de salvação” que lançamos para resgatar aqueles que estão à beira do abismo.
A divulgação do Evangelho nas redes sociais tem seu valor, no entanto, a abordagem mais eficaz é aquela adotada por Cristo e ensinada aos seus discípulos: o ato de ir e ensinar diretamente. Muitas pessoas vivem no pecado, elas estão paralisadas, temos que ir ao seu encontro, não o contrário. Há uma frase de Billy Graham que diz: “A Bíblia não manda que os pecadores procurem a Igreja; mas, que a Igreja saia em busca dos pecadores”. O período que a Igreja mais cresceu foi no tempo dos apóstolos (At 5.45), sabe por quê? Estavam cheios do Espírito Santo para evangelizar. O que diríamos da Igreja atual? “Se não fizermos nossa parte agora, amanhã talvez não dê tempo”. (Andressa Barragana). Maranata.
Miss. Clésio
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