
Qual o tipo de
evangelização mais eficiente?
Seria a evangelização
pessoal? Ou jogar no espaço um monte de informações por meio de um som muito
potente? Ah, eu quase esqueci! Certo dia um pastor me disse: “a evangelização pessoal está
ultrapassada, agora é pela internet”, você concorda? Já que esse pastor não
quer ir evangelizar no lugar certo, pergunto: o que ele está fazendo dentro do
templo? Culto de doutrina? Oração? Reuniões e mais reuniões? É isso que ele
faz? Que faça..., mas, pelo menos, deveria fazer o serviço mais importante da
igreja: evangelização. Ou será que o campo missionário é dentro do templo?
Seria bom que ele fizesse tudo pela internet: culto de doutrina, escola
dominical, casamento..., aliás, nem precisaria de templos. Se eu fosse ele,
venderia o patrimônio da igreja e compraria computadores para os irmãos que não
podem comprar, e, se sobrasse dinheiro, ainda daria para fazer outros
benefícios à comunidade - que tal?
Quero que todos saibam
que não sou contra a divulgação da Palavra de Deus por nenhum veículo: seja
pela televisão, pelo rádio, carro de som, internet ou outro tipo qualquer, porém nenhum desses meios de
comunicação substitui perfeitamente o contato pessoal. Se o contato pessoal não fosse o modelo mais eficiente, Jesus não teria vindo naquele tempo quando nada existia, teria deixado para vir somente
agora por causa da internet.
Na evangelização pessoal
acontecem discussões interessantes: tiram-se dúvidas, aprende enquanto se ensina, contam-se experiências e ainda fazem-se novas amizades. Você se lembra da mulher
samaritana que encontrou-se com Jesus no poço de Jacó? O que aconteceu? Em
pouco tempo ela tornou-se uma missionária, sim ou não? Sabe por quê? Porque
houve interação. Esse é o melhor jeito de formar discípulos e, diga-se de
passagem, com eficiência e eficácia. Para uma pessoa tornar-se seguidora de
outra, poderá levar pouco tempo, ou mais tempo, irá depender do transmissor-receptor.
Vejamos um exemplo na
área secular: numa faculdade, um professor de odontologia treinou vinte alunos
para serem odontólogos. Depois de certo tempo, todos terminaram o curso. Eles viram
que era preciso investir altos valores para se montar um gabinete odontológico, mas nem todos tiveram condições.
Desses vinte alunos, apenas oito conseguiram equipar o consultório. O restante,
alguns foram ser comerciantes, outros foram ser professores de uma escola, e outros,
empregaram-se numa fábrica. Quantas pessoas podemos dizer que são odontólogas? Todas
não terminam o curso? E por que só podemos contar com oito pessoas? Sabe por quê? É porque elas exercem o ofício. Assim é em qualquer área da vida.
Portanto o sujeito só pode ser chamado de discipulador ou evangelizador se praticar, porém se alguém não evangeliza, não deve dizer que é evangélico. Sejamos mais obedientes ao Senhor Jesus, e pratiquemos o modelo mais eficiente que Ele nos ensina através das Santas Escrituras, pois é impossível dar errado. A evangelização pessoal é muito simples, e seu custo é quase nada. Ora, será que Jesus está errado, e o "bendito" pastor acima é quem tem razão? Vigiemos, o mundo está cheio de pessoas cavilosas!
Miss. Clésio
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