Pr. João Batista, Francinete e Clésio
BATISMO
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Miss. Clésio |
Dediquei-me
durante vinte e cinco anos como professor da EBD, além de outras atividades
internas da igreja. No final desses anos, passei por alguns momentos difíceis,
um deles foi em 2006, quando apareceu um câncer de pele em meu rosto, todavia o
Senhor curou-me, graças a Deus.
Nesse
mesmo ano de 2006 (mês de junho), tive uma visão impressionante – o dia já
vinha raiando, quando vi no céu duas dimensões interligadas por uma ponte
estreita. A do lado esquerdo, havia árvores e muita gente; a do outro lado, era
incandescente como o sol. Algumas pessoas levantavam a Bíblia em suas mãos,
antes de passarem por aquela travessia. Todavia a maioria descia por uma rampa
muito larga, e sumiam num enorme buraco totalmente escuro. Enquanto isso,
poucas pessoas que caminhavam sobre a ponte, jogavam cordas e gritavam: venham,
este é o caminho. Algumas pessoas eram puxadas para cima; outras, seguravam as
cordas e puxavam as de cima para baixo, todavia elas não caíam. Não consigo
esquecer o que vi. Até hoje, isso inquieta-me, não posso ficar inerte.
Ilustração |
A
partir dessa visão, fui incomodado por Deus a sair do “casulo”, para alcançar
as pessoas que estão lá fora sem Deus e sem salvação. Então procurei nas
livrarias um material didático que trouxesse algumas lições bíblicas
apropriadas, mas não o encontrei. Foi aí que o Senhor começou a despertar-me, e
escrevi a revista O Caminho da Salvação, com cinco lições bíblicas para suprir
essa carência. Podemos dizer, ilustrativamente, que as lições são “cordas” a
serem jogadas aos que estão indo para o inferno sem Deus e sem salvação.
Precisamos
seguir o exemplo do Apóstolo Paulo, entre muitos outros, o qual não mediu
esforços para fazer missões, e sem interesse próprio. A igreja daquele tempo
não ficava esperando que as pessoas fossem ao seu encontro, e, diga-se de
passagem, não havia os recursos que temos hoje: rádio, televisão, internet...;
mas, ela ia ao encontros das pessoas de casa em casa (At 5.45), pois estava
cheia do Espírito Santo. Foi o período em que ela mais cresceu. O que diríamos
da igreja do nosso tempo? Modernizou-se
e fechou-se entre quatro paredes. Muitas coisas de grande valor estão a
desejar, como: amar ao próximo, o desejo de evangelizar, etc.
Certo
dia ouvi um pastor dizer: “evangelizar de casa em casa está ultrapassado, agora
é pela internet”. Isso lembra uma outra frase que diz: “quando alguém não quer
fazer algo, apresenta uma desculpa; mas quando é do seu interesse, dá-se um
jeito”. É bem verdade que não se deve desprezar os meios de comunicação, porém
é impossível eles substituírem o contato pessoal. Quando visitamos uma pessoa, podemos sentir suas necessidades
mais de perto, e assim fica mais fácil atendê-la em alguma coisa que for
preciso, além de evangelizá-la. A igreja que não evangeliza está na iminência
de fechar suas portas.
Um
exemplo disso é a Europa, o berço da reforma protestante. Infelizmente, hoje é
um continente pós-cristão e apóstata. Isso não é um problema só do continente
europeu, mas do mundo todo. Há igrejas mais parecida com um clube exclusivista,
suas lideranças fazem de tudo para não perder seus liderados, para outros
“clubes”; não estão preocupados com os perdidos lá fora.
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