Pb Francisco |
“E, vendo Jesus que ele ficara
muito triste, disse: Quão dificilmente entrarão no reino de Deus os que têm
riquezas! Porque é mais fácil
entrar um camelo pelo fundo de uma agulha do que entrar um rico no reino de
Deus” (Lc 18.24-25).
Você é daqueles que acham que
dinheiro não é tudo, mas é cem por cento? Se for, tenha muito cuidado! Os que
confiam integralmente em suas fortunas podem não herdar o reino dos céus. Pois
o pensamento nos recursos financeiros se eleva tanto que poderá substituir Deus
pelo dinheiro, propriedades e riquezas.
Com base nisso, alguém pode admitir
que a pobreza seja necessária para garantir o direito de salvação de alguém?
Jesus não afirma que todos os pobres herdarão o reino de Deus. Para Ele, ser
pobre não é um requisito para ganhar a salvação. Ninguém precisa optar viver
numa pobreza extrema para se salvar, pois isso não o faz ganhar direito ao gozo
eterno de Deus.
É bem verdade que Jesus, no Sermão do Monte, diz que
o reino dos céus é dos pobres de espírito. Pobre de espírito na definição
bíblica é aquele que é capaz de fazer uma
renúncia própria para beneficiar os famintos e satisfizer o anseio dos aflitos (Is
58.10). Isso nos diz que a bem-aventurança notavelmente produz um caráter na
perspectiva de Jesus Cristo e que envolve o bem-estar de outrem. Isso nos leva
a percorrer caminhos diferentes nunca trilhados por pessoas egoístas.
Então era exatamente o caráter
que Jesus queria formar no jovem rico que lhe inquiriu sobre o que fazer para
herdar a vida eterna. Um caráter ideal para atuar no reino de Deus. Jesus pede
para que ele venda os seus bens e dê aos pobres e siga-o, pois os mandamentos
de Deus ele já observava. Ele era um ótimo religioso. Porém havia um erro que
certamente o impedia de seguir a Jesus: ele amava sua riqueza de tal forma que
nem a vida eterna era mais desejada do que ela.
Que pena! Um homem muito bom.
Procurou a pessoa certa, fez a pergunta certa, já guardava os mandamentos, porém
ele amava mais as riquezas do que ao Senhor.
Será que nós temos algo que
amamos que representa em nossa vida terrena maior valor do que Deus?
Prazer.
Nós escolhemos nos sentir bem em detrimento de sermos fiéis. Nós escolhemos
satisfazer nossos desejos em detrimento de buscar a santidade. Quando há um
conflito entre o que queremos e o que Deus exige, o que queremos vence.
Status.
Estamos felizes de "seguir o Senhor", desde que ele eleve nossa
posição e não interfira em nossos objetivos.
Orgulho.
Estamos dispostos a servir ao Senhor, desde que isso não envolva estarmos com
as pessoas de quem não gostamos ou que possam manchar nossa reputação.
Trabalho.
Nós podemos fazer a mesma pergunta: o que vem primeiro o trabalho ou o Senhor?
Política.
Será que vamos servir ao Senhor apenas enquanto ele se encaixa em nossas
inclinações políticas?
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